Monday, April 20, 2009

BRASIL: EXPORTACOES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Brasil exporta US$ 1,4 bi e fica em quinto lugar
São Paulo, 17 de Abril de 2009 - O Brasil terá de manter um ritmo de aprimoramento contínuo se quiser concorrer no mercado de terceirização no exterior de serviços de tecnologia da informação (TI) e de processos de negócios (como recursos humanos, logística ou call centers) - também conhecido pelo termo em inglês de "information technology and business process offshore outsourcing" (ITO-BPO).
Tal esforço tem um sentido estratégico, pois esse mercado cresce a taxas vigorosas. Só entre 2004 e 2008, a média anual composta de sua expansão no mundo foi de 40%, ante os 3% de crescimento registrados nos mercados domésticos para esses serviços no mesmo período.
Em 2008 esse mar de oportunidades de exportação de serviços somou nos cinco continentes US$ 70 bilhões. A fatia captada para o Brasil foi de US$ 1,4 bilhão, ante os US$ 41 bilhões da Índia, US$ 3 bilhões da China e US$ 2,9 bilhões do México. E esse bolo tende a crescer. As estimativas para a captação de serviços terceirizados de TI no exterior dão conta de um mercado de US$ 101 bilhões em 2010.
Essas são algumas das conclusões do estudo da consultoria internacional AT Kearney, encomendado pelo governo federal por meio de vários órgãos, como o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e do Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior (MDIC), o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), as Agências Brasileiras de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e de Desenvolvimento Industrial (ABDI), e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), numa parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom). Seus resultados foram apresentados, ontem, em Brasília. O documento final foi apontado como um importante instrumento para orientar ações do governo federal e da iniciativa privada para superar os gargalos nacionais e ampliar a participação do Brasil frente a outros destinos.
Entre os quais a carga fiscal é desencorajadora. Impostos sobre a folha somam até 53,1% dos recursos pagos aos salários, ante médias de 29,3% na Argentina, 31,4%, no México; 35%, na China; e 16,8% na Índia. Outro aspecto que encarece são os salários brasileiros, mais altos que em outras partes do Terceiro Mundo. De acordo com o estudo, as melhores chances do País dizem respeito a um posicionamento de destino diferenciado, especializado em nichos de mercado para grandes clientes de setores que exigem grande especialização. Exemplos nesse sentido são os setores financeiro e governamental. Segundo o estudo, o sofisticado mercado interno brasileiro tem fôlego e especialização, ainda, para dar conta das demandas de setores como varejo, manufatura, comunicações e serviços. AT Kearney avalia que os potenciais compradores desses serviços estão nos Estados Unidos, Europa e Japão.
Ainda assim, em comparação com a Índia, o País tem muito campo para crescer: o mercado das maiores cinco empresas indianas é 2,6 vezes maior que suas equivalentes brasileiras; e 7,6 vezes maior no que tange ao faturamento de serviços exportados. Ou seja, o desenvolvimento de empresas nacionais deveria ser o foco para garantir ao Brasil mais músculos em termos de capacidade e escala.

RITMO DO PAC , SO 28%

Ritmo do PAC não reflete o discurso de Lula
Presidente quer investimento público contra crise, mas até agora seu governo só gastou 28% do que podia ,Renée Pereira,Tamanho do texto? A A A A
O desempenho do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) está longe de refletir o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa da ampliação dos investimentos públicos para enfrentar a crise mundial. Nos dois primeiros anos de existência do PAC, o governo federal conseguiu gastar apenas 28% do orçamento destinado aos projetos. Agora, se quiserem cumprir o cronograma previsto e inaugurar as obras até 2010, ano da eleição do substituto de Lula, os ministérios terão de gastar mais de R$ 37 bilhões em apenas um ano, o dobro da soma das execuções de 2007 e 2008, segundo cálculos da Confederação Nacional da Indústria (CNI).Os primeiros números do ano, no entanto, não apontam para este caminho. Até 31 de março, o governo havia gasto apenas 4% dos recursos disponíveis. Se forem excluídos os valores de restos a pagar (empenhados em anos anteriores, mas não desembolsados), a execução cai perigosamente para 0,8% do orçamento atual. Nesse ritmo, especialistas calculam que apenas metade das obras do PAC, que dependem de recursos do governo, será concluída até o ano que vem."O que podemos concluir é que há muita propaganda e nenhuma gestão para acelerar os investimentos", afirma o professor de avaliação de empresas do Ibmec São Paulo, Eduardo Padilha, especialista em infraestrutura.A crítica é que, apesar de haver recursos disponíveis para os investimentos, o dinheiro não chega na ponta final. Exemplo disso é que uma prática que deveria ser exceção acabou virando regra no Brasil. Trata-se dos restos a pagar. Segundo os dados da CNI, o País iniciou o ano com mais de R$ 18 bilhões referentes a recursos de orçamentos passados que não foram pagos até hoje. No início de 2008, esse número estava em R$ 12,8 bilhões. "O crescimento dessa conta é um reflexo da morosidade das obras no Brasil, já que é a última etapa da execução orçamentária", diz o especialista em contas públicas, Raul Velloso.Ele explica que o motivo de tanta lentidão está na estrutura ultrapassada da gestão pública. Não faltam problemas para reduzir a velocidade das obras. Entre elas estão as dificuldades no licenciamento ambiental dos projetos e as paralisações do Tribunal de Contas da União (TCU) por irregularidades no processo.No último relatório do órgão, de 2008, havia 11 empreendimentos do PAC com recomendação de paralisação das obras e 10 com retenção cautelar.Há ainda questões como projetos executivos mal elaborados, que precisam de revisão no meio do caminho, além de falta de mão de obra qualificada para conduzir os projetos com eficiência. A soma de todos esses entraves resulta na morosidade da execução orçamentária, afirma o vice-presidente da CNI, José de Freitas Mascarenhas.O efeito disso é que alguns projetos ficam anos em obras por causa da descontinuidade do processo. O cronograma da avenida perimetral da margem direita do Porto de Santos, essencial para melhorar a operação no maior complexo portuário da América Latina, era para estar pronto em junho de 2008. Depois de tantas paralisações e revisões, a expectativa agora é concluir a construção em dezembro deste ano.Também no setor portuário, o programa nacional de dragagem para elevar o aprofundamento dos canais brasileiros está com o cronograma original bastante comprometido e dificilmente será cumprido.Vários portos não tinham o projeto básico elaborado nem licença ambiental para o lançamento do edital de licitação. Os serviços de dragagem, que vão custar R$ 1,5 bilhão, estavam previstos para terminar entre o último trimestre deste ano e o primeiro semestre de 2010. Mas alguns ainda nem tem o edital publicado.No setor rodoviário, obras em dois trechos da BR-101, no Nordeste, estavam com suspeitas de irregularidades. Até o último balanço do PAC, o problema não havia sido solucionado. Segundo especialistas, esse tipo de pendência acaba desviando o foco dos ministérios no esforço de melhorar a infraestrutura do País. Mas muitas vezes o problema está na qualidade dos projetos, que dão margens a erros. "O que o Brasil precisa é de projetos de engenharia de qualidade, que faça uma definição virtual do empreendimento, que permita um planejamento adequado para a construção", destaca o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia (Sinaenco), José Roberto Bernasconi. Na avaliação dele, hoje o PAC apenas anda onde há capacidade organizada para gastar. "Sem isso, o gasto se transforma em desperdício."A opinião é compartilhada pelo presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), Luiz Fernando Santos Reis. Para ele, se o governo quer usar os investimentos de infraestrutura para combater os efeitos da crise, será necessário mudar a máquina pública.Mas isso, reconhecem os especialistas, não é algo que se consegue fazer do dia para o outro. "Para melhorar a gestão, o governo precisa fazer uma reengenharia das equipes e novos entendimentos com TCU e Ministério Público", completa o Mascarenhas, do CNI.

Sunday, April 19, 2009

NUEVAS FRONTERAS PARA INVERSIONES

New Frontiers for Attracting Investment: Asia and the Middle East
• Lord Brennan  • Luiz Fernando Furlan • Javier Santiso• Alessandro TeixeiraChaired by • Kellie Meiman ,Thursday 16 April11.00-12.00
“The era of OECD countries being the centre of the universe is over,” said Kellie Meiman, Managing Director, McLarty Associates, USA, the session moderator. The boom in trade and investment between Latin America, Asia and the Middle East is likely to continue despite the crisis, panellists agreed.
• There is a “historical window of opportunity” for foreign direct investment from Asia and the Middle East into Latin America, said Alessandro Teixeira, President, World Association of Investment Promotion Agencies (WAIPA), Switzerland. Even if global FDI drops 20-30% in 2009, FDI from Asia and Middle East into Latin America will remain strong. “There are brilliant opportunities, not just for mergers and acquisitions, but also for strategic alliances,” Teixeira said.
• “The boom in South-South relations is a major historical shift which the crisis will not stop,” said Javier Santiso, Director and Chief Development Economist, Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD), Paris. Santiso added that the shift is not simply in terms of booming trade and investment among different emerging markets, but it also consists of a “major cognitive shift”. He noted that the Bank of China has issued currency swap lines over the past year not just to other Asian countries, but also to Argentina, while many emerging markets have proved to be less volatile destinations for investment than some OECD countries.
If Latin America is to take advantage of the opportunity offered by investors from Asia and the Middle East, then it must improve infrastructure, education and its legal framework. “You need clear laws on how you can acquire land in foreign countries for long-term use,” said Lord Brennan, Member of the Board, Matrix Chambers, United Kingdom. Latin American schools need to start teaching Asian languages. “Young people in the region must learn that South-South is the future,” Brennan said. Infrastructure projects in the region may prove interesting to international investors, he added, including sovereign wealth funds, which have been increasingly taking a long-term investment perspective.
• The economic reforms and growth opportunities of Latin American countries should be made better known abroad, through summits, conferences and missions. “We have plenty of opportunities in the region, but most countries do not know of them,” said Luiz Fernando Furlan, President, Foundation for a Sustainable Amazon, Brazil.
Although Latin America’s need for capital, Asia’s need for natural resources and the Middle East’s need for a stable food supply make the three regions complementary economic blocs, opportunities go beyond these three factors. Latin American companies are increasingly investing abroad, while Asian and Middle Eastern companies are investing in services and technology in Latin America. Furlan noted that the positive experiences of several Latin American countries with clean energy projects might also provide an opportunity for further trade with Asia.

MEDIDAS ANTICRISES BRASIL

Veja as medidas já anunciadas no Brasil para combater os efeitos da crise
da Folha Online
O governo já anunciou uma série de medidas para evitar uma piora no sistema financeiro e nos setores atingidos pelos efeitos da crise. Veja as principais: 2009 ,17 de abril
O Ministério da Fazenda ampliou a lista de materiais de construção que terão isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) nos próximos três meses. A nova lista inclui mais seis tipos de produtos, entre eles impermeabilizantes, revestimentos cerâmicos, cadeados e registros de gaveta. A isenção vale até 16 de julho.
Além disso, foi reduzido o IPI da linha branca --geladeiras, fogões, máquinas de lavar e tanquinhos. as alíquotas do IPI vão de 15% para 5% para as geladeiras, de 5% ou 4% para 0% nos fogões, de 20% para 10% para as máquinas de lavar, e de 10% para 0% para os tanquinhos.
* 16 de abril
O CMN (Conselho Monetário Nacional) anunciou a liberação de mais R$ 12,6 bilhões em crédito para as empresas do agronegócio. A maior parte do dinheiro, R$ 10 bilhões, será para uma linha que deve atender principalmente frigoríficos e empresas do setor de aves, suínos e carnes bovinas.
CMN também anunciou a criação de uma linha de crédito de R$ 2,3 bilhões para estocagem da produção de álcool durante a safra deste ano. O objetivo do governo é evitar as variações de preços que ocorrem entre o período de produção e a entressafra.
*15 de abril
O governo anunciou que reduzirá o aperto fiscal deste ano ao menor patamar desde o início do programa de contenção da dívida pública, há dez anos. O objetivo é ter mais dinheiro para investir em momentos de crise, uma vez que a arrecadação de impostos caiu com as desonerações fiscais anunciadas. Além disso, a Petrobras, maior empresa estatal, foi liberada da obrigação de controlar gastos e poderá ampliar seus investimentos em R$ 15,5 bilhões. *
13 de abril
Os 5.564 prefeitos vão receber um reforço de até R$1 bilhão para compensar as perdas nos repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) por conta da queda da arrecadação. O governo prevê que esse é o tamanho do impacto da crise financeira internacional para os municípios. *
30 de março
O governo federal anunciou a prorrogação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido para o setor automotivo por mais três meses (até junho), mas com a contrapartida da manutenção dos empregos pelas montadoras. Também estendeu o benefício para s motocicletas e para materiais de construção (muitos produtos tiveram a alíquota zerada).
O governo, por decreto, ampliou a lista dos setores considerados prioritários na área da Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia) --têm isenção de IR (Imposto de Renda) de pessoas jurídicas. *
26 de março
O governo criou um sistema de garantias para aumentar os recursos para bancos médios e pequenos. A medida deve representar uma injeção de pelo menos R$ 40 bilhões.
O FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que hoje garante os depósitos até R$ 60 mil por CPF (pessoa física) ou CNPJ (empresas), vai garantir agora um novo tipo de CDB (Certificado de Depósito Bancário). O total de depósito a prazo de cada correntista contra a mesma instituição poderá ser garantido até o valor máximo de R$ 20 milhões.
Além disso, o Banco Central prorrogou de 31 de março para 30 de junho o prazo pelo qual os grandes bancos poderão descontar do depósito compulsório a prazo as compras de carteiras de crédito e outros ativos dos bancos de menor porte.
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10 de março
O Conselho Nacional de Previdência Social ampliou o limite de empréstimo do consignado para aposentados. O beneficiário poderá voltar a comprometer até 30% da sua renda com empréstimos com desconto em folha. O limite é o mesmo que estava em vigor até maio do ano passado, quando o Conselho dividiu o percentual em duas partes: 20% para empréstimos consignados e 10% para uso no cartão de crédito consignado.
*
22 de janeiro
Governo anunciou recursos adicionais para o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no valor de R$ 100 bilhões para os anos de 2009 e 2010. Esse dinheiro virá por meio do caixa do governo e das captações feitas no exterior pelo Tesouro Nacional.
O dinheiro ficará disponível para o banco, que irá sacar conforme necessário. Serão priorizados investimentos na área de gás e energia, bens de capital e infraestrutura, entre outros setores. Também vão garantir os investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e da Petrobras.

Saturday, April 18, 2009

Food Security for Latin America’s Future
• Marc Alan Clouse • Domingo Lastra • Nikhil da Victoria Lobo • David WilliamsModerated by • Elizabeth Farina
Thursday 16 April09.00-10.45 Moderator Elizabeth Farina, Professor and Vice-Chair, Department of Economics, University of São Paulo, Brazil, sketched out five major points on food security in Latin America:
• The debate must involve not just farmers but all members of the supply chain, including the providers of raw materials such as seeds and fertilizers, food processors, trading companies, wholesalers and retailers• Sustainability is not just restricted to agriculture but also dependent on the reduction of waste• One size does not fit all – there are different solutions for different parts of the problem• New and innovative technology is indispensable• More dialogue is needed among governments, the private sector and civil society
Marc Alan Clouse, President, Kraft Foods Brazil, Brazil, shared some statistics, noting that 70% of the 1 billion people suffering from food insecurity are involved in the process of producing food. He backed Farina’s final point and said it arguably should be the first. “This is an issue that can’t be solved by any one group or organization. But it is critical enough that it needs to be high on the agenda for all of us. Solutions have to be found on how we are going to work together as a collective group,” he said.
All panellists agreed that consumers are much more knowledgeable and active than in the past and that they now play a crucial role in the decision-making process. Nikhil da Victoria Lobo, Head, Public Sector Americas, Swiss Re Financial Services Corporation, USA, said: “Consumers are making better and more educated decisions on what they consume and how they consume it.”
David Williams, Regional Director, Latin America and the Caribbean, TechnoServe, Peru, said more must be done to bring small and subsistence farmers into the supply chain. By doing that, farmers and their communities grow thanks to an increase in income, while traders, wholesalers, retailers and consumers also benefit by receiving their produce. He spoke of small farmers’ “untapped potential” and called on all sectors to help them join the supply chain. “Smallhold farmers are very important in being able to flexibly supply different markets, and smallholder farming is an incredibly important part of food distribution in the region,” Williams said. “What is required is a change in mentality to see what smallholder farming could be rather than what it is today.”
The panellists answered a question from the floor on technology, specifically GM foods. All agreed that GM foods cannot be discounted and that they could have a role to play in resolving the question of food insecurity. “I think we will live with and without GMOs, but I think they have a role and we will have to address the questions that come with them, such as higher yields and higher crops and more biomass,” said Domingo Lastra, President, Archer Daniels Midland, South America, Brazil. “To be able to handle all those higher yields, we will need to process them and transport them, and I don’t think we are ready for that.” Williams agreed the question of GMOs was still at an early stage, but said that, although it may not be the answer to everything, it is a useful tool in helping small farmers and in areas such as the environment and sustainability.
A question on water also provoked debate and agreement that, with water becoming scarcer, companies and government will have to take innovative measures. Lastra suggested that arid agricultural areas such as parts of Chile and Mexico and north-eastern Brazil could serve as reference points. He warned that water will one day be so important that it is traded as a commodity. “I think that, in the future, we will talk about water credits and water trade,” he said.
Clouse said that environmental sustainability is no longer just about social responsibility, but is now present on the balance sheet. He called it a “competitive necessity” and pointed out as evidence that his company rates his performance on five environmental variables such as water. “That need to be hardwired

O AMAZONAS

Managing the Amazon: A Global Responsibility?
• Carlos Eduardo de Souza Braga• Pamela Cox• Luiz Fernando Furlan•Marcelo Furtado•Luiz Carlos de Miranda JoelsModerated by • Nik Gowing
Thursday 16 April14.00-15.00
Nik Gowing, Main Presenter of BBC World News, United Kingdom, said the debate would be broadcast 9 May on BBC World. He asked the panel how grave a threat the Amazon faces and how the international community can cooperate to find a solution. Gowing said that the Amazon is an important carbon sink and a climate change regulator. He added that Brazil, the biggest of eight countries within the Amazon rainforest, is the world’s fourth largest emitter of greenhouse gases (GHGs) and three-fifths of its GHG emissions come from deforestation.
Pamela Cox, Vice-President, Latin America and the Caribbean, World Bank, Washington DC, said that although 40% of the Amazon is protected on paper, “it is impossible to police the entire Amazon and the private sector needs incentives to use the rainforest in a sustainable way.”
Carlos Eduardo de Souza Braga, Governor of Amazonas, Brazil, said that one such incentive would be to pay Amazon landowners to preserve the forest. “That way they will understand that standing trees have value, more value that cutting them down,” said Braga. “They would realize that they could feed their families and save the forest at the same time.”
Luiz Fernando Furlan, President, Foundation for a Sustainable Amazon, Brazil, called upon a “greater mobilization of the business community to sustainably work the rainforest through public/private cooperation.” He added that the private sector is better at sustainably working the rainforest and the government is better at regulating that sustainable use.
Currently, pubic-private sector cooperation in the Amazon rainforest includes government-regulated concessions which allow the public sector to do sustainable, low-impact logging, and big infrastructure projects such as paved Amazon highways and huge dams which have major environmental impacts.
Marcelo Furtado, Executive Director, Greenpeace International, Brazil, said, “the Brazilian government doesn’t have a plan or a vision to save the Amazon” and mentioned the government is spearheading public-private Amazon dam projects rather than providing incentives for non-hydro, renewable energy sources such as biomass and wind generation. He added that the ministry of agriculture is pushing to expand the soy and cattle ranching frontier in the southern Amazon and that the transport ministry is promoting the building of a paved highway (BR-319) to connect two western Amazon state capitals, even though a railway would impact the forest much less and not provide a conduit to illegal colonization.
Braga, through whose state part of the highway will run, said: “I tried and failed to get national and international support to build a railway connecting the two Amazon capitals. But ever since the BR-39 highway became the only infrastructure option, I have tried to protect the forest against illegal colonization and deforestation along it.”
Luiz Carlos de Miranda Joels, Director, Brazilian Forestry Service, an arm of the environment ministry, said efforts are being taken to preserve the forest around BR-319. He added that in the last few years, the Brazilian Amazon deforestation rate has dropped by 60%, largely because of a government anti-deforestation programme.
Furtado said that while the government programme helped to curb Amazon deforestation, falling beef and commodity prices, the main drivers of Amazon deforestation, were the main reason for the decreased deforestation rate.
Key points:• Panellists agreed that the Amazon faces a grave threat if the rate of deforestation cannot be reduced• Panellists all supported public-private partnerships to sustainably work the rainforest• Panellists disagreed about how partnerships should work and about the efficacy of existing public-private partnerships in preserving the Amazon rainforest.

Friday, April 10, 2009

PRIMEIRO TRIMESTRE - COMERCIO BILATERAL ARGENTINA BRASIL CAI 39 %

Brasil e Argentina discutem queda de 39% no comércio bilateral 08/04/2009 -->
A queda de 39,1% no intercâmbio comercial entre Brasil e Argentina, no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado, foi um dos principais temas discutidos na reunião da Comissão de Monitoramento do Comércio Bilateral realizada hoje (8/4), em São Paulo (SP). A diminuição no consumo foi um dos fatores apresentados como hipótese, mas os dois países voltarão a discutir o assunto na próxima reunião bilateral de comércio, prevista para o dia 30 de abril, em Buenos Aires.
“Estamos naturalmente preocupados com a queda do comércio e fazendo um esforço para vencer as dificuldades que temos em virtude da crise financeira internacional”, explicou o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ivan Ramalho, após a reunião. O secretário de Indústria da Argentina, Fernando Fraguío, também destacou que medidas estão sendo tomadas pela Argentina para “garantir que, apesar da crise, se mantenha o entusiasmo do comércio entre os dois países.”
Apesar do resultado preocupante deste ano, Ivan Ramalho lembrou que o ano de 2008 fechou com um intercâmbio comercial inédito superior a US$ 30 bilhões, o que demonstra o grande potencial dessa relação econômica. Os dois secretários são os coordenadores de suas respectivas delegações, nas reuniões comerciais de ambos os países.
Automotivo
O setor automotivo (automóveis, autopeças e motores) se mantêm como principal segmento a ser explorado no comércio bilateral, na avaliação dos dois governos. O segmento respondeu por mais de 40% (US$ 13 bilhões) do comércio entre os dois países, no ano passado. “Pela primeira vez, tivemos importações equivalentes de automóveis. O Brasil importou US$ 2,5 bilhões de automóveis da Argentina, em 2008, mesmo valor vendido àquele país”, destacou.
No comércio de autopeças, porém, a relação continua favorável ao Brasil, em função da utilização de grande quantidade de autopeças produzidas no Brasil em veículos de fabricação Argentina. A preocupação em relação a esse desequilíbrio foi demonstrada por Fernando Fraguío. Segundo ele, o país irá trabalhar para aumentar a quantidade de autopeças argentinas utilizada pelas montadoras do país, além de buscar o aumento na exportação desses produtos.
De acordo com os dois secretários, há grande expectativa de crescimento para o setor, uma vez que, ano passado, Brasil e Argentina importaram US$ 15 bilhões em autopeças de outros países. Para Fraguío, com investimentos para aumento dessa produção, será possível atender a demanda interna dos dois países.
Trigo
A preocupação brasileira em relação à quantidade de trigo argentino que será vendido ao Brasil este ano voltou a ser tema da reunião bilateral, mas o governo da Argentina disse que ainda está fechando os números da produção prevista para 2009. “O Brasil precisa desse número para saber quanto terá que importar de outros países e, se necessário, poderemos voltar a reduzir o imposto de importação desse produto para países de fora do Mercosul”, explicou Ivan Ramalho.
Outros temas discutidos na reunião bilateral de comércio de hoje foram: efeitos das Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) no comércio do Brasil com a Argentina; monitoramento do comércio dos dois países com a China; defesa comercial e Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (TEC). Outro monitoramento que entrou na pauta foi o de produtos da linha branca – refrigeradores, fogões a gás, lava-roupas –, calçados, televisores convencionais e LCD, leite em pó e soro de leite, vinho, farinha de trigo, freios e embreagens, baterias para automóveis, têxteis e confecções, móveis de madeira e máquinas e material elétrico.
Reuniões setoriais
Representantes da iniciativa privada dos dois países, das áreas de áreas de baterias, leite, freios e embreagens também se encontram hoje, em reuniões paralelas, para discutir comércio bilateral. Ontem se reuniram representantes dos segmentos do trigo (farinha de trigo) e de móveis de madeira. Em todas as reuniões, não houve conclusões e novos encontros foram acertados.
As próximas reuniões setoriais estão previstas para os próximos dias 29 e 30 de abril, em Buenos Aires. Nessas datas, deverão se reunir representantes dos setores de linha branca, calçados, motocicletas, elétrico e eletrônico, máquinas e ferramentas, papel e brinquedos.
Corrente de comércio
De janeiro a março de 2009, as exportações brasileiras para a Argentina foram de US$ 2,2 bilhões, redução de 43,7% sobre o mesmo período de 2008 (US$ 3,9 bilhões). Também houve queda nas importações do Brasil, provenientes daquele país. No primeiro trimestre de 2009, as compras atingiram a cifra de US$ 2,1 bilhões, o que resultou na queda de 33,5% em relação a janeiro/março de 2008, quando contabilizou US$ 3,2 bilhões.
A redução na corrente de comércio no período foi de 39,1% - passando de US$ 7,2 bilhões (2008) para US$ 4,4 bilhões nos três primeiros meses deste ano. O resultado provocou declínio no superávit brasileiro em relação ao país – queda de 93,5%, passando de US$ 673,1 milhões para US$ 43,2 milhões. Em março, a Argentina registrou superávit comercial com o Brasil em cerca de US$ 20 milhões

EXPORTAÇOES DE 10 ESTADOS DE BRASIL CRESCEM EM MARZO

Exportações de dez estados crescem em março 09/04/2009 -->
No mês de março deste ano, dez estados brasileiros – Espírito Santo, Minas Gerais, Alagoas, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Pará, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul – registraram crescimento das vendas externas, diferentemente da média nacional que caiu 6,4% em relação o mesmo mês de 2008.
Na performance regional, as vendas internacionais do Centro-Oeste e Norte apresentaram crescimento, com índices de 45,3% e 26,9%, em detrimento das demais. Os dados referentes às operações de comércio exterior das 27 unidades da federação em março foram divulgadas hoje (9/4) no site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (www.desenvolvimento.gov.br).
No mês, as exportações brasileiras somaram US$ 11,8 bilhões, valor 6,4% menor que o verificado em março de 2008 (US$ 12,613 bilhões). Na mesma comparação, as importações brasileiras registraram retração de 13,7%, ao sair de US$ 11,624 bilhões de janeiro a março de 2008 para US$ 10,037 bilhões no mesmo período deste ano.
Exportações
No Sudeste brasileiro, as exportações do Espírito Santo (US$ 491,7 milhões) e de Minas Gerais (US$ 1,563 bilhão) encerram março com crescimento de 19,6% e 9,4%, respectivamente. O estado de São Paulo embarcou US$ 3,71 bilhões e junto com o Rio de Janeiro (US$ 655,5 milhões) apresentou decréscimo com relação ao mesmo período de 2008 (-17,9% e -13,9%). Na média, foi observado um decréscimo de 9,5% no período de comparação.
Os três estados integrantes da Região Sul fecharam o período de março com decréscimo de 22,1%, em comparação com 2008. A região segue como a segunda maior exportadora do país, com vendas internacionais em março de U$ 2,2 bilhões.
Na Região Nordeste, quatro entre os nove estados apresentaram índices de crescimento de exportação com relação a março de 2008. O estado do Piauí (US$ 18,9 milhões) e atingiu 310,9% de incremento sobre o mesmo período do ano passado. Os demais estados com índices positivos foram: Alagoas (+36,4%), Rio Grande do Norte (+28%) e Maranhão (+23,7%), com exportações de US$ 94 milhões, US$ 28,8 milhões, US$ 122,6 milhões, respectivamente.
No Norte do país o estado do Pará permanece no primeiro lugar do ranking regional com exportações em US$ 792,3 milhões, o que representou uma variação positiva de 42,7% sobre março de 2008. As exportações da região encerram março com crescimento em relação ao mesmo mês do ano anterior (+26,9%), com embarques de US$ 919,5 milhões. A Região Centro-Oeste registrou o maior índice de aumento das vendas internacionais do período em comparação, com 45,3% com exportações no valor de US$ 1,302 bilhão. O estado do Mato Grosso vendeu US$ 902,8 milhões, enquanto Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal encerram o mês com US$ 262,5 milhões, US$ 127,1 milhões e US$ 10,3 milhões, respectivamente.
Importações
A Região Sudeste registrou, em março, importações no valor de US$ 5,974 bilhões. Espírito Santo (US$ 590,8 milhões) e Rio de Janeiro (US$ 831,1 milhões) obtiveram crescimento de 1,6% e 15,7% respectivamente, em relação ao mesmo mês do ano passado. Minas Gerais (-13,8%) e São Paulo (US$ -8%) encerram o período com operações de US$ 476,8 milhões e US$ 4,075 bilhões, na ordem.
No Sul do país, o mês encerra em desembarques internacionais no valor de US$ 1,815 bilhão, o que representa um índice negativo de 29,2% em relação a igual período do ano anterior. O estado que apresentou maior queda foi o Rio Grande do Sul (-47,5%) com importações em US$ 610,9 milhões.
No Nordeste brasileiro, cinco estados apresentaram índices positivos de desembarques internacionais: Alagoas (+110,6%), Ceará (+48,7%), Paraíba (+45,3%), Pernambuco (+19,3%) e Piauí (+40,8%), com compras de US$ 9,9 milhões, US$ 129,2 milhões, US$ 45,2 milhões, US$ 156,2 milhões e US$ 6,9 milhões, respectivamente. No entanto, a região permanece em queda na comparação com o mesmo período de 2008, com o índice de 35,9% menor e importações no valor de US$ 879,8 milhões.
A Região Norte registrou queda de 24,2% nas compras internacionais, com importações de US$ 626,6 milhões. Dois estados apresentaram índices negativos na região – Amapá (-53,6%) e Amazonas (-35%). Apesar da queda, o estado do Amazonas manteve a liderança da região, com desembarques de US$ 493,3 milhões no período de análise.
O Centro-Oeste foi a única região com variação positiva na comparação com março de 2008 (+28,1%), em virtude de importações no valor de US$ 735,4 milhões. No entanto, o estado do Mato Grosso obteve desempenho negativo de 80,1%. Os estados do Mato Grosso do Sul (US$ 339,2 milhões), Goiás (US$ 271,2 milhões) e Distrito Federal (US$ 115,4 milhões) apresentaram os seguintes índices de crescimento: 40%, 25% e 72,5%, respectivamente.

Thursday, April 9, 2009

DESVALORIZAÇÃO DO REAL DEPOIS DA CRISE

DESVALORIZACAO DO REAL NO COMECO DA CRISE FINANCEIRA SEPTIEMBRE 2008
Em setembro de 2008, mudou o patamar do câmbio de R$ 1,60, depois de um longo processo de revalorização, para a faixa próxima a R$ 2,40 que prevaleceu até dezembro. Um salto superior a 45% em cerca de 90 dias úteis. Desta vez as raízes do processo estão todas no exterior e atingiram o país em um momento em que a economia estava em crescimento acelerado. As ocorrências de desvalorizações rápidas do real são acompanhadas, como se pode observar, de lento processo de recuperação da relação cambial.Repasse — Uma questão essencial é identificar até que ponto vai o repasse das altas do dólar para os preços dos produtos finais. O processo de transferência dos aumentos de uma etapa para a seguinte na cadeia produtiva é crucial para balizar, entre outros aspectos, a condução da política monetária pelo Comitê de Política Monetária (Copom).Há uma interpretação corrente entre os economistas de que o câmbio está produzindo uma onda de pressão de custos, cuja transferência em diversos segmentos parece inevitável. Tal visão parte da sensação aparentemente natural de que a variação do dólar terá que ser absorvida, inevitavelmente, via transferências para os preços do aumento dos custos. Assim, os próximos meses trariam uma ameaça inflacionária que se transformaria em índices crescentes, exigindo sua contenção com o uso do instrumento clássico dos juros para impedir que as altas ponham em risco a estabilidade de preços.Mas uma leitura aprofundada do comportamento dos indicadores de preços no atacado e no varejo em 2008 vis-à-vis 1999 e 2002 revela diferenças importantes e inusitadas. Nos episódios anteriores, a valorização do dólar levou a uma alta quase que imediata no preço das matérias-primas, como sugerem as séries históricas do Índice Geral de Preços apuradas pela Fundação Getulio Vargas. No caso de 1999, a transmissão foi mais intensa e rápida, com reversão também mais acelerada. No segundo, em 2002, os aumentos foram menos pronunciados inicialmente, mas muito mais prolongados e duradouros.Desta vez, um fenômeno diferente vem se apresentando. Os efeitos da desvalorização sobre os índices de preços são muito mais amenos e já dão sinais de "devolverem" parte da alta em um período muito curto, de apenas três meses (outubro a dezembro) após a crise haver se instalado. É um comportamento que destoa dos processos anteriores e precisa ser analisado com atenção.O Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) é composto pela média ponderada do Índice de Preços do Atacado (IPA-M), com 60% de peso; do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), com 30%; e do Índice Nacional da Construção Civil (INCC-M), com 10%. E é no comportamento do IPA-M que se descobre a força da propagação da desvalorização na formação de preços dos produtos que estão sendo fabricados. Sendo um índice muito amplo, reflete impactos diferentes do câmbio de acordo com o efeito em cada setor pesquisado.Inflexão — Os preços dos bens intermediários coletados pelo IPA-M são a melhor janela para se enxergar o que está acontecendo na formação de custos da produção. Apontam o comportamento de uma ampla gama de componentes para a manufatura e são indicadores consistentes da tendência geral.No resultado de dezembro, o IPA-M apresentou recuo de 0,42%, após ter subido 0,30%, em novembro. Os bens intermediários registraram desaceleração, passando de 0,39% positivo, em novembro, para 1,07% negativo, em dezembro.A tendência fica ainda mais clara com o exercício da anualização da taxa dos bens intermediários. Olhando o acumulado do IPA-M, em 2008, atingiu-se 15,61%. Mas, se os preços coletados entre setembro e dezembro forem extrapolados para 12 meses, a taxa anualizada cai a apenas 4,59%. E, ao se considerar para o mesmo exercício o período de outubro a dezembro — sob o impacto integral da alta do dólar —, a anualização aponta discreto 1,83%. O que sugere que não há pressão inflacionária no atacado.O episódio do choque cambial de 2008 é o único, entre os três comparados nesta Carta, em que não houve repasse instantâneo para o atacado. Assim, ao contrário das conclusões de parte das análises correntes, não há uma onda inflacionária em formação. Pelo contrário, no geral os custos da indústria estão em desaceleração.Seria adequado supor que a desvalorização acelerada do real levasse ao aumento proporcional de custos da produção. Entretanto, em 2008, tal efeito foi fortementedas cotações das commodities, que seguem em sentido oposto ao dólar, amortecendo seu impacto.É possível verificar a intensidade deste movimento utilizando um índice com base 100 na média de 2000 para acompanhar o nível de preços, em dólar, de uma cesta de commodities agrícolas e industriais. Em 1999, por exemplo, o índice variou de 118, em janeiro, para 119, em dezembro, tendo permanecido estável e, portanto, com efeito neutro em relação ao câmbio. Em 2002, o índice estava em 199, em maio, e chegou ao máximo de 247, em fevereiro de 2003, acentuando o efeito cambial sobre os preços — e a inflação. A valorização dos produtos básicos, já naquela época, vinha sendo alimentada pela expansão econômica que se estendeu até a crise financeira de setembro de 2008.No ano passado, entretanto, as commodities apresentaram desempenho oposto. A partir do ápice do índice, de 261, em julho, houve uma queda vertiginosa até 143 no mês passado, em uma expressiva redução de 45%. E o efeito da desvalorização das commodities ainda não se encerrou. Muitos dos contratos de fornecimento das indústrias são de prazos longos e, portanto, ainda não absorveram a nova realidade das cotações. Quando de sua renovação, devem incorporar a queda dos preços, diminuindo ainda mais os custos e suas consequências inflacionárias.Confiança — Um fator surpreendente nos efeitos da crise foi a velocidade de retração da confiança dos consumidores. Neste tipo de episódio, enquanto a queda é súbita, a recuperação se faz de forma lenta, o que implica uma retomada gradual da disposição dos consumidores em voltar a comprar. O levantamento do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é bem claro na indicação desse comportamento: depois de dois meses de arrefecimento substancial — queda de cerca de 10% em outubro e de 5% em novembro —, o indicador apresentou elevação de apenas 0,5%, em dezembro, resultado que ainda não pode ser qualificado como favorável.A indústria, que vinha trabalhando em ritmo acelerado para atender as vendas internas e externas, foi surpreendida pela rápida redução de demanda. Os estoques, montados para determinado nível de comercialização, repentinamente se tornaram excessivos. É visível o esforço das empresas para reduzi-los o mais rápido possível, com o uso até da interrupção da produção em alguns setores — caso das férias coletivas no segmento de automóveis, mineral, siderúrgico e outros. Este empenho recebeu inclusive apoio do governo, que adotou medidas pontuais de estímulo, como corte de impostos.À medida que os estoques sejam vendidos, serão reduzidos para um nível compatível com a nova realidade de consumo, menor do que a observada até setembro. A reposição dos estoques, porém, será feita em condições de custos mais baixos, devido ao comportamento dos preços das commodities. Portanto, a pressão inflacionária vinda da indústria pode se reduzir ainda mais nos próximos meses.O movimento abre espaço para que o Banco Central caminhe na diminuição da taxa básica de juros da economia, expectativa criada para a decisão da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), este mês. Sabe-se que o efeito do corte da Selic na produção e no consumo é vagaroso, mas quanto antes for iniciado, mais cedo resultará em manutenção de atividades, emprego e renda, que se tornam questões prioritárias em um momento de desaceleração generalizada tanto no mercado doméstico quanto internacional.Se, por um lado, o governo pode contribuir para amenizar a desaceleração econômica via corte de juros, por outro — o da política fiscal — será mais benéfico ao país se for mantida a tendência apontada para 2009. É esperada uma redução do superávit primário em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Essa queda, por si só, já representaria a liberação de renda para permanecer com o setor privado, o que é um estímulo à produção e ao consumo.A constituição de uma política anticíclica para o estímulo à demanda, como a cogitada com a elevação dos gastos públicos, acrescenta riscos à administração das contas do governo em uma fase que aponta para a desaceleração da expansão da arrecadação. Cautela deve ser a escolha na administração das despesas, em 2009. Este é um caminho equilibrado da política macroeconômica para o enfrentamento da crise que marcará pelo menos o primeiro semestre do ano que começa.A constituição de uma política anticíclica para o estímulo à demanda acrescenta riscos à administração das contas do governo, uma vez que o momento aponta para a desaceleração da expansão da arrecadação.

BRASIL - VALORES ESTIMADOS

BRASIL - 2008 CEPAL - VALORES ESTIMADOS
Otra prioridad de la política económica fue proveer divisas al mercado. En ese sentido, el banco central realizó diferentes tipos de operaciones, principalmente canjes con compromisos de venta por valor de 30.000 millones dedólares y ventas directas de divisas por 6.700 millonesde dólares.El banco central creó líneas directas por valor de 11.300 millones de dólares destinadas al financiamiento de exportadores, con el objetivo de que los bancos mantuvieron o hicieran redescuento en operaciones de comercio exterior. Desde agosto hasta fines de noviembre las reservas internacionales, en concepto caja,se redujeron un 5,4%, situándose en 194.000 millonesde dólares. Adicionalmente, la Reserva Federal anunció una disponibilidad de 30.000 millones de dólares para operaciones de canje con el Banco Central del Brasil,hecho que en concepto de liquidez, incluyendo las demásoperaciones de ese tipo, eleva el monto de reservasdisponibles a 235.000 millones de dólares.Se creó una nueva legislación que establece amplios poderes para la intervención del banco central en el sistema bancario y se ampliaron las posibilidades de acciones y operaciones de los bancos federales (como Banco do Brasil y Caixa Econômica Federal). Entre octubre ynoviembre se registraron dos importantes fusiones en el sector bancario: una entre los bancos privados Itaú y Unibanco, que formaron el mayor banco de América del Sur; y otra entre los bancos estatales Banco do Brasil y Nossa Caixa, del Estado de São Paulo, que hizo posibleuna fuerte expansión del Banco do Brasil en mercados importantes. Algunos sectores productivos recibieron líneas de crédito especiales para poder sostener el ritmo de consumo, como los 8.000 millones de reales para la compra de cartera de financiamiento de automóviles hecha or el Banco do Brasil y la Nossa Caixa.En cuanto a las tasas de interés, el Comité de Política Monetaria del banco central decidió suspender en octubre el incremento de la tasa de interés básica iniciada en marzo de 2008 (cuando la tasa de interés básica del Sistema Especial de Liquidación y Custodia (SELIC) se encontraba en el 11,25%, su menor nivel histórico), estabilizándola en el 13,75%. En el mercado financiero, las tasas anuales para préstamos aumentaron en octubre alrededor de 2,5 puntos porcentuales para todos los tipos de operaciones y se observó un menor plazo medio para préstamos a las empresas, en especial para capital de trabajo.Con objeto de mejorar la demanda interna y las expectativas del ajuste frente a la crisis, se aplicó otro conjunto de medidas de política fiscal. En el corto plazo, el gobierno federal y algunos estados, como São Paulo, han aumentado el plazo para el pago mensual de impuestos,disminuyendo así la presión sobre la disponibilidad de caja de las empresas. El gobierno federal se comprometió a mantener su programa de inversiones, que se aceleró en los últimos meses.En los primeros diez meses de 2008, y con relación al mismo período de 2007, los ingresos del gobierno federal mantuvieron una fuerte expansión, con una alza nominal del 18,6%. Los gastos totales aumentaron un 11% durante ese mismo período. Los gastos de capital del Tesoro Nacional aumentaron más de un 40%. Se estima que la crisis tendrá efectos negativos en la evolución de los ingresos fiscales, dadas las menores ventas industriales, especialmente de automóviles, y las menores utilidades esperadas de empresas estatales, debido a la disminuciónde los precios de exportación. Pese a la evolución de las variables económicas en los últimos meses del año, la actividad económica en 2008 se mantuvo con una expansión significativa. Enlos primeros nueves meses del año la industria creció un 6,5% con relación al mismo período del año anterior, impulsada por un incremento del 17,6% en la producciónde automóviles y del 18,9% en la producción de bienes de capital, y el sector del comercio se expandió un 10,4%.De acuerdo con las estimaciones de la Confederación Nacional de Agricultura, la producción del sector agrícola podría aumentar más de un 10% en 2008.En el primer semestre de 2008 la inversión bruta fija aumentó un 15% con relación al mismo período de 2007,por lo que se mantuvo la acelerada expansión registrada en 2006 y 2007 (del 11% y el 14%, respectivamente).La inversión bruta fija expresada como porcentaje del PIB aumentó, a precios constantes, del 14,3% en 2005 al 17,1% en el primer semestre de 2008. Aunque estas tasas de crecimiento representan una recuperación desde niveles muy bajos, la rapidez de la expansión demuestraque el clima de inversiones del país ha mejorado considerablemente. La compra de maquinaria y equipos, tanto nacionales como importados, registra igualmente alzas elevadas de aproximadamente el 19% en 2007 y el 22% entre enero y agosto de 2008, lo cual apunta haciauna respuesta relativamente ágil de la expansión de la oferta a las presiones de la demanda. Aunque en forma más modesta, las inversiones en construcción civil también se han recuperado con una expansión del 5% y el 11% en los respectivos períodos.La fuerte expansión de la producción, junto con el impacto de las elevadas tasas de interés, ayudó a disminuir las presiones sobre los precios provocadas por el aumentode la demanda. A partir de julio, con una mayor oferta de productos agrícolas debido al fin de las cosechas, elpromedio de variación mensual del índice nacional de precios al consumidor amplio (IPCA) disminuyó del 0,69% en el segundo trimestre de 2008 al 0,36% en el tercer trimestre, con lo cual se consolidaron las expectativas de que en 2008 la tasa de inflación se mantendría dentrodel intervalo de dos puntos porcentuales en la meta del 4,5%. En octubre de 2008, la variación del IPCA aumentó nuevamente al 0,45% como consecuencia del tipo de cambio. La ncertidumbre para los próximos meses es si la menor actividad económica podrá contrarrestar las presiones de la devaluación cambiaria.En el sector externo, el déficit en cuenta corriente acumulado de enero a octubre ascendió a 24.800 millones de dólares (1,86% del PIB). Este resultado representa un cambio importante respecto de los saldos positivos registrados en los últimos años y se explica por lareducción del saldo de la balanza comercial a 20.800 millones de dólares (frente a los 34.400 millones dedólares correspondientes al mismo período de 2007) y por un déficit de 48.900 millones de dólares en las balanzas de servicios y de renta (34.100 millones de dólares parael mismo período de 2007).Las exportaciones y las importaciones de bienes aumentaron un 28% y un 51,6%, espectivamente. El desempeño de las exportaciones se debe al aumento de las exportaciones de productos básicos (48,7%), semimanufacturados (29,9%) y manufacturados (12,6%).El aumento del valor exportado se descompone en una disminución del 1,7% en volumen y un alza del 29,7%en precios (47% en el caso de los productos básicos, 27,5% en semimanufacturas y 18,1% en manufacturas). Por su parte, el valor de las importaciones fue de 148.000millones de dólares durante ese mismo período, un nivel sin precedentes, gracias al aumento de las importaciones de bienes de consumo duraderos (67,1%), bienes de capital (53,1%) y bienes intermedios (46,5%). Es notable el aumento de los volúmenes importados de bienes de consumo duraderos (56,1%) y bienes de capital (40,3%), así como el incremento de las importaciones de bienes intermedios (20,9%). Los flujos de capitales en la cuenta de capital yfinanciera de la balanza de pagos presentaron un superávit de 41.800 millones de dólares de enero a octubre de2008, resultado bien inferior a los 77.000 millones de dólares registrados durante el mismo período de 2007. Ello se explica por un cambio significativo en la inversión directa del país en el exterior, de ingresos netos por 850 millones de dólares en los diez primeros meses de 2007a una salida neta de 15.600 millones de dólares durante el mismo período de 2008. A lo anterior se agrega una reducción significativa en la entrada de inversiones extranjeras en cartera, de 40.900 millones de dólares entre enero y octubre de 2007 a tan solo 9.600 millones de dólares durante el mismo período de 2008. A su vez, el monto total de ingresos de inversión extranjera directa de enero a octubre alcanzó el nivel récord de 34.700 millones de dólares (superior a los 31.000 millones de dólares del año anterior). Las inversiones directas como proporción del PIB representaron el 2,6% entre enero y octubre de 2008 (frente al 2,9% durante el mismoperíodo de 2007). En octubre la deuda externa total alcanzó los 214.000 millones de dólares, correspondientes a 165.000 millones de dólares de deuda a mediano plazo y 49.000 millonesde dólares a corto plazo. Comparado con el valor total exportado, el servicio de la deuda se redujo del 32,4% en diciembre de 2007 al 18,4% en

Monday, April 6, 2009

CEPAL - DATOS ESTIMATIVOS PARA BRASIL

BRASIL DATOS ESTIMATIVOS DE CEPAL
BrasilSe estima que el PIB del Brasil creció alrededor de 5,9% en 2008. El impacto de la crisisfinanciera internacional en la economía brasileña a partir de septiembre se reflejó en unadesaceleración del ritmo de incremento de la actividad económica que se prevé perdure enlos próximos meses, con una reducción en la tasa de crecimiento del PIB para 2009. Sinembargo, dadas las características de la crisis y las actuales condiciones económicas del Brasil,las autoridades cuentan con un mayor número de instrumentos de política económica paraimplementar políticas destinadas a minimizar los efectos negativos de la actual crisis.En los tres primeros trimestres del año los resultados económicos fueron muy positivos, con un crecimiento del PIB del 6,4% con relación al mismo período de 2007, una expansión del empleo formal de dos millones de puestos de trabajo durante el año, una reducción de la tasade desempleo al 7,6% de la población económicamente activa en septiembre de 2008, uno de los menores niveles desde 2002, y un incremento del 5,1% en el salario real, si se compara septiembre de 2008 con el mismo es de 2007.Además, aunque presionada por incrementos en l0s precios agrícolas, la tasa de inflación se acercó a las metas establecidas, con una tasa de inflación acumulada el 6,4% en 12 meses hasta noviembre, y los resultados fiscales siguieron registrando un superávit primario del5,6% del PIB de enero a octubre de 2008. En conjunto, gracias al menor costo de los intereses de la deuda, se a logrado reducir el déficit nominal del sector público al 0,33% del PIB.Las cuentas externas registraron un mayor ritmo e expansión económica, con un fuerte incremento e las importaciones. Pese a la intervención del banco Cntral en el mercado de divisas, la moneda nacional siguió apreciándose a lo largo del año, alcanzando en agosto de 2008 un tipo de cambio de 1,56 reales por ólar de los Estados Unidos, el más bajo desde 1999.Se mantuvo también el fuerte ingreso de capitales, tanto por concepto de inversión extranjera directa como de iversión de cartera.En septiembre de 2008 el escenario cambió como consecuencia de la crisis financiera internacional.La moneda nacional se depreció más de un 50%, y l tipo de cambio respecto del dólar de los EstadosUnidos, que desde septiembre presentaba una elevada volatilidad, alcanzó en noviembre los 2,44 reales. La fuerte devaluación fue consecuencia de la disminución e las líneas de crédito al comercio exterior, la salida e inversionistas extranjeros en cartera, el envío de remesas de utilidades de subsidiarias de empresas transnacionales a sus sedes en el exterior y la necesidad de divisas por parte de empresas brasileñas destinadas cubrir posiciones en operaciones de derivados del ipo de cambio.Disminución superior al 40% en los contratos de divisas término, fuente principal para el financiamiento de as exportaciones. Asimismo, en octubre las salidas de inversión en cartera (acciones y títulos) alcanzaron los 7800 millones de dólares y las remesas de utilidadesacumularon entre enero y octubre de 2008 un monto de 0.500 millones de dólares, un 67% más que en el mismo eríodo de 2007.Algunas empresas exportadoras que apostaron por la continuidad de la apreciación del real y que efectuaron arbitrajes en operaciones de derivados y también aplicaciones financieras relacionadas con esas operaciones, se han visto muy afectadas por la variación pronunciada y imprevista deltipo de cambio. Las pérdidas conocidas de esas empresas en los mercados de derivados superan los 2.000 millones e dólares. Se prevé que este monto pueda aumentar ya ue el valor de los contratos de este tipo de derivados ntes de la crisis superaba los 37.000 millones de dólares (al tipo de cambio de agosto de 2008).Debido a las dificultades para obtener créditos externos, os bancos brasileños han adoptado un comportamientodefensivo y han preferido mayor liquidez, lo que ha afectado especialmente a los bancos pequeños y medianos que utilizaban más intensamente las operaciones interbancarias.Igualmente, las operaciones de crédito de mayor plazo y monto destinadas a financiar bienes de consumo duraderos y automóviles disminuyeron el monto disponible,redujeron los plazos e incrementaron sus costos, tal como se refleja en las cifras de octubre de 2008; en particular, la oferta mensual de crédito a la agricultura se redujo un 38% con relación al mismo mes de 2007. El crédito a las personas y el crédito comercial disminuyeron un 22% y un 12%, respectivamente, durante ese mismo período. En octubre de 2008 se registró la primera reducción de los últimos años en el balance total de crédito personal parala adquisición de automóviles, por lo que las concesiones mensuales fueron menores que los préstamos pagos.Como consecuencia de las dificultades en el mercadode crédito, a partir de octubre varios sectores productivosempezaron a ajustar sus niveles de producción. Según datos desestacionalizados, la industria brasileña registró en octubre una reducción del 1,7% con relación a septiembre ,debido a la mayor disminución de la producción de bienesde consumo duraderos (-4,7%) y bienes intermedios(-3%), resultado de la decisión de las empresas fabricantesde automóviles de conceder anticipadamente vacacionesa sus empleados, y suspender así la producción por una o dos semanas, para evitar una mayor acumulación deexistencias, dada la reducción del 11% en sus ventas deoctubre. Los sectores minero y siderúrgico, a raíz de la disminución de los precios internacionales de los metalesy minerales, tuvieron un comportamiento similar con anuncios de una disminución de la producción en los próximos meses. Como resultado, para 2008 se prevé que la producción de automóviles se reduzca en 200.000 automóviles aproximadamente con relación a la prevista inicialmente. Asimismo, se registró una generación mensualneta de empleo de 61.000 puestos de trabajo, la menor para el mes de octubre desde 2004.El gobierno del Brasil ha adoptado medidas para mitigar los efectos de la crisis. Sus primeras accionesse dirigieron al mercado de crédito, con el objetivo de garantizar mayor liquidez en el mercado interbancario.Desde septiembre y hasta finales de noviembre, el banco central, utilizando los altos montos de los depósitos obligatorios, que se situaban en 259.000 millones de reales en agosto, reintrodujo en el sistema financiero cerca de85.000 millones de reales, debido a la reducción de los requisitos de reservas: se redujeron los requisitos para los grandes bancos que hacen compras de carteras de créditode los pequeños bancos, lo cual generó una disponibilidadde alrededor de 30.000 millones de reales; se aumentó el crédito a la agricultura en 6.000 millones de reales y los restantes 50.000 millones de reales fueron destinados a incrementar la liquidez en el sistema bancario, tanto para crédito directo como para operaciones interbancarias.
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ECONOMIA BRASILERA CONTINUA EN DESACELERACION

Economia brasileira ainda continua em processo de desaceleração Nielmar de Oliveira Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A economia brasileira ainda continua em processo de desaceleração, mesmo apresentando crescimento em nova das 14 regiões pesquisadas entre janeiro e fevereiro, de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego-Regional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada hoje (6).
Os números do IBGE revelam o avanço da produção na maioria das regiões pesquisadas, mas que continua o processo de desaceleração iniciado no último trimestre do ano passado em conseqüência crise financeira internacional, segundo a técnica do instituto Denise Cordovil.
Os dados mostram, por exemplo, que, enquanto de janeiro para fevereiro houve uma expansão na atividade industrial em nove das 14 regiões pesquisadas, no acumulado do primeiro bimestre há retração nas 14 regiões, dez delas com quedas superiores a dois dígitos.
O Espírito Santo apresentou a maior retração, com menos 31,4% na comparação a janeiro e fevereiro do ano passado, seguido de Minas Gerais (-27,6%), Amazonas (-22,0%), Rio Grande do Sul (-20,6%) e São Paulo (-17,7%).
“Os números do resultado acumulado no primeiro bimestre do ano [2009] não deixam dúvidas de que a indústria continua desacelerando. Na comparação de janeiro com fevereiro houve uma expansão em nove dos 14 locais pesquisados. Só que estes resultados positivos não anulam os números negativos no final do ano passado”, disse a técnica do IBGE.
Para Denise Cordovil, apesar dos resultados positivos, os demais indicadores mostram quedas na maioria das regiões, com resultados menores do que foi observado no último trimestre de 2008, por exemplo.
“Quando se compara fevereiro de 2009 com fevereiro de 2008, é possível observar a queda na atividade industrial em 13 dos 14 locais pesquisados e no acumulado do primeiro bimestre do ano os resultados foram negativos e também abaixo do último trimestre do ano passado”, afirmou.
As seguidas quedas verificadas na produção industrial na compara mês a mês já levam a resultado acumulado negativo nos últimos 12 meses em vários locais pesquisados. É o caso, por exemplo, de Minas Gerais (-4,4%) que apresenta a maior retração no acumulado dos últimos 12 meses. Também já apresentam resultados negativos os estados de Santa Catarina (-3,9%), Rio Grande do Sul (-2,5%), Rio de Janeiro (1,6%) e a Região Nordeste (-1,8%).

RETRACCION DE LA ECONOMIA BRASILERA 2009

Analistas já prevêem retração da economia para este ano Kelly Oliveira Repórter da Agência Brasil
Brasília - Analistas de mercado consultados pelo Banco Central (BC) prevêem retração da economia neste ano. A estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, ficou negativa em 0,19%. Na semana anterior, a previsão era de estabilidade (0%) no crescimento econômico. As estimativas dos analistas fazem parte do boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo BC.
Para 2010, foi mantida a projeção de crescimento do PIB de 3,5%. Os analistas também esperam por retração na atividade industrial de 3,06% neste ano (a previsão anterior era de 2,74%) e crescimento de 4% no próximo ano, a mesma projeção há sete semanas.
Os analistas alteraram a estimativa para o déficit em conta corrente (todas as operações do Brasil com o exterior) de US$ 23,6 bilhões para US$ 22,6 bilhões. Para 2010, a estimativa passou de US$ 24,4 bilhões para US$ 24 bilhões.
Para o superávit comercial, a projeção é de US$ 14,5 bilhões, contra a previsão anterior de US$ 14 bilhões. A expectativa para 2010 também aumentou, passando de US$ 12,95 bilhões para US$ 13,70 bilhões.
A projeção para o dólar ao final do ano permanece em R$ 2,30. Ao final de 2010, a estimativa é de R$ 2,29 (a projeção anterior era de R$ 2,30).
A estimativa para o investimento estrangeiro direto (caracterizado pelo interesse duradouro do investidor na economia) permanece em US$ 22 bilhões neste ano e em US$ 25 bilhões em 2010.
Para a taxa básica de juros, a Selic, a expectativa é que feche o ano em 9,25%, a mesma estimativa anterior. Ao final de 2010, no entanto, a projeção para os juros básicos caiu de 9,5% para 9,38%.','').replace('','') -->

Sunday, April 5, 2009

COMERCIO EXTERIOR BRASILEIRO 2008

Panorama do Comércio Exterior Brasileiro 2008
Em 2008, o comércio exterior brasileiro manteve-se em expansão, com a corrente de comércio alcançando cifra recorde de US$ 371,1 bilhões, o que significou aumento de 32% sobre 2007, quando atingiu US$ 281,3 bilhões. Registre-se que nos últimos dois meses do ano, o fluxo de comércio de exportação e de importação apresentou decréscimo em relação à expansão verificada até outubro, em razão da crise financeira internacional, que levou a uma redução dos preços internacionais de commodities agrícolas e minerais e da demanda por bens.
As exportações encerraram 2008 com valor inédito de US$ 197,9 bilhões. As importações atingiram, igualmente, cifra recorde, ao totalizar US$ 173,2 bilhões. Em relação a 2007, as exportações cresceram 23,2% e as importações, 43,6%. Estes números indicam o prosseguimento do nível de abertura da economia e a maior inserção do Brasil no comércio mundial. O saldo comercial atingiu US$ 24,7 bilhões em 2008, valor menor que o registrado em 2007, de US$ 40,0 bilhões, devido ao maior dinamismo das importações frente às exportações, explicado em grande medida pela valorização da moeda nacional e pelo crescimento da economia brasileira.
As exportações das três categorias de produtos – básicos, semimanufaturados e manufaturados – assinalaram expansão e são resultados recordes. Na comparação com 2007, os produtos básicos evoluíram 41,5%, os semimanufaturados, 24,2%, e os manufaturados, 10,4%. As exportações de bens industrializados responderam por mais da metade (60,5%) do total exportado pelo Brasil.
A pauta de importação brasileira apresenta forte correlação com o investimento produtivo. As compras de matérias-primas e intermediários representaram 48,1% da pauta total, e as de bens de capital, 20,7%. As importações de combustíveis e lubrificantes aumentaram 56,7% em relação ao ano anterior e cresceram também as de bens de capital, 43,0%, as de bens de consumo, 40,5%, e as de matérias-primas e intermediários, 40,2%.
Deu-se continuidade ao processo de diversificação dos destinos das vendas de produtos nacionais. Em 2008, cresceram as exportações para países da Ásia, da Europa Oriental, do Oriente Médio, da América Latina e Caribe e da África. Além disso, tradicionais mercados compradores de produtos brasileiros, como os países do Mercosul, a União Européia e os Estados Unidos, também elevaram as suas compras do Brasil.
A diversificação de regiões produtoras do Brasil tem sido igualmente relevante para a continuidade da expansão das exportações brasileiras. O aumento da participação de unidades da federação de menor representatividade no comércio exterior contribuiu também para dar sustentabilidade à presente expansão das vendas externas.

Saturday, April 4, 2009

ECONOMIA DE BRASIL ESTIMATIVAS DE CEPAL

BRASIL DATOS ESTIMATIVOS DE CEPAL
Brasil Se estima que el PIB del Brasil creció alrededor de 5,9% en 2008. El impacto de la crisisfinanciera internacional en la economía brasileña a partir de septiembre se reflejó en una desaceleración del ritmo de incremento de la actividad económica que se prevé perdure en los próximos meses, con una reducción en la tasa de crecimiento del PIB para 2009. Sin embargo, dadas las características de la crisis y las actuales condiciones económicas del Brasil,las autoridades cuentan con un mayor número de instrumentos de política económica para implementar políticas destinadas a minimizar los efectos negativos de la actual crisis.En los tres primeros trimestres del año los resultados económicos fueron muy positivos, con un crecimiento del PIB del 6,4% con relación al mismo período de 2007, una expansión del empleo formal de dos millones de puestos de trabajo durante el año, una reducción de la tasade desempleo al 7,6% de la población económicamente activa en septiembre de 2008, uno de los menores niveles desde 2002, y un incremento del 5,1% en el salario real, si se compara septiembre de 2008 con el mismo es de 2007.Además, aunque presionada por incrementos en l0s precios agrícolas, la tasa de inflación se acercó a las metas establecidas, con una tasa de inflación acumulada el 6,4% en 12 meses hasta noviembre, y los resultados fiscales siguieron registrando un superávit primario del5,6% del PIB de enero a octubre de 2008. En conjunto, gracias al menor costo de los intereses de la deuda, se a logrado reducir el déficit nominal del sector público al 0,33% del PIB.Las cuentas externas registraron un mayor ritmo e expansión económica, con un fuerte incremento e las importaciones. Pese a la intervención del banco Cntral en el mercado de divisas, la moneda nacional siguió apreciándose a lo largo del año, alcanzando en agosto de 2008 un tipo de cambio de 1,56 reales por ólar de los Estados Unidos, el más bajo desde 1999.Se mantuvo también el fuerte ingreso de capitales, tanto por concepto de inversión extranjera directa como de iversión de cartera.En septiembre de 2008 el escenario cambió como consecuencia de la crisis financiera internacional.La moneda nacional se depreció más de un 50%, y l tipo de cambio respecto del dólar de los EstadosUnidos, que desde septiembre presentaba una elevada volatilidad, alcanzó en noviembre los 2,44 reales. La fuerte devaluación fue consecuencia de la disminución e las líneas de crédito al comercio exterior, la salida e inversionistas extranjeros en cartera, el envío de remesas de utilidades de subsidiarias de empresas transnacionales a sus sedes en el exterior y la necesidad de divisas por parte de empresas brasileñas destinadas cubrir posiciones en operaciones de derivados del ipo de cambio.Disminución superior al 40% en los contratos de divisas término, fuente principal para el financiamiento de as exportaciones. Asimismo, en octubre las salidas de inversión en cartera (acciones y títulos) alcanzaron los 7800 millones de dólares y las remesas de utilidadesacumularon entre enero y octubre de 2008 un monto de 0.500 millones de dólares, un 67% más que en el mismo eríodo de 2007.Algunas empresas exportadoras que apostaron por la continuidad de la apreciación del real y que efectuaron arbitrajes en operaciones de derivados y también aplicaciones financieras relacionadas con esas operaciones, se han visto muy afectadas por la variación pronunciada y imprevista deltipo de cambio. Las pérdidas conocidas de esas empresas en los mercados de derivados superan los 2.000 millones e dólares. Se prevé que este monto pueda aumentar ya ue el valor de los contratos de este tipo de derivados ntes de la crisis superaba los 37.000 millones de dólares (al tipo de cambio de agosto de 2008).Debido a las dificultades para obtener créditos externos, os bancos brasileños han adoptado un comportamientodefensivo y han preferido mayor liquidez, lo que ha afectado especialmente a los bancos pequeños y medianos que utilizaban más intensamente las operaciones interbancarias.Igualmente, las operaciones de crédito de mayor plazo y monto destinadas a financiar bienes de consumo duraderos y automóviles disminuyeron el monto disponible,redujeron los plazos e incrementaron sus costos, tal como se refleja en las cifras de octubre de 2008; en particular, la oferta mensual de crédito a la agricultura se redujo un 38% con relación al mismo mes de 2007. El crédito a las personas y el crédito comercial disminuyeron un 22% y un 12%, respectivamente, durante ese mismo período. En octubre de 2008 se registró la primera reducción de los últimos años en el balance total de crédito personal parala adquisición de automóviles, por lo que las concesiones mensuales fueron menores que los préstamos pagos.Como consecuencia de las dificultades en el mercadode crédito, a partir de octubre varios sectores productivosempezaron a ajustar sus niveles de producción. Según datos desestacionalizados, la industria brasileña registró en octubre una reducción del 1,7% con relación a septiembre ,debido a la mayor disminución de la producción de bienesde consumo duraderos (-4,7%) y bienes intermedios(-3%), resultado de la decisión de las empresas fabricantesde automóviles de conceder anticipadamente vacacionesa sus empleados, y suspender así la producción por una o dos semanas, para evitar una mayor acumulación deexistencias, dada la reducción del 11% en sus ventas deoctubre. Los sectores minero y siderúrgico, a raíz de la disminución de los precios internacionales de los metalesy minerales, tuvieron un comportamiento similar con anuncios de una disminución de la producción en los próximos meses. Como resultado, para 2008 se prevé que la producción de automóviles se reduzca en 200.000 automóviles aproximadamente con relación a la prevista inicialmente. Asimismo, se registró una generación mensualneta de empleo de 61.000 puestos de trabajo, la menor para el mes de octubre desde 2004.El gobierno del Brasil ha adoptado medidas para mitigar los efectos de la crisis. Sus primeras accionesse dirigieron al mercado de crédito, con el objetivo de garantizar mayor liquidez en el mercado interbancario.Desde septiembre y hasta finales de noviembre, el banco central, utilizando los altos montos de los depósitos obligatorios, que se situaban en 259.000 millones de reales en agosto, reintrodujo en el sistema financiero cerca de85.000 millones de reales, debido a la reducción de los requisitos de reservas: se redujeron los requisitos para los grandes bancos que hacen compras de carteras de créditode los pequeños bancos, lo cual generó una disponibilidadde alrededor de 30.000 millones de reales; se aumentó el crédito a la agricultura en 6.000 millones de reales y los restantes 50.000 millones de reales fueron destinados a incrementar la liquidez en el sistema bancario, tanto para crédito directo como para operaciones interbancarias.
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QUEDA DE INFLAÇÃO NO BRASIL

QUEDA DE INFLACION BRASIL
->Crise mundial deve favorecer queda da inflação no Brasil em 2009, diz FGV Flávia Villela Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro - A deflação de -0,44% em dezembro, medida pelo Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getulio Vargas (FGV), foi um fato positivo e uma surpresa para todos. A opinião é do coordenador de Análises Econômicas do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, Salomão Quadros. Ele fez um balanço do IGP-DI de 2008, divulgado hoje (7) pela FGV, que apontou alta de 9,10% da inflação no acumulado do ano. “Era praticamente impossível prever, há dois meses, que 2008 encerraria abaixo de 10% de inflação. Em outubro, no auge da desvalorização do câmbio do dólar, era difícil imaginar que houvesse um final de ano com quedas tão fortes de produtos, sobretudo industriais”. Para ele, a tendência de desaceleração deve continuar, principalmente no primeiro semestre deste ano. “O espaço para desaceleração da taxa de inflação é grande e [ela] deve recuar bastante até agosto”. Quadros acredita que, em 2009, o Brasil não sofra recessão e deflação, mas sim um desaquecimento econômico que irá favorecer uma inflação mais baixa. “Quando se tem uma fase de desaquecimento econômico, fica muito mais difícil elevar preço, o que já está acontecendo com os produtos integrados internacionalmente. Conseqüentemente, não se vai permitir que haja repasses de preços. Ao mesmo tempo, haverá menos demanda pressionando a queda no preço dos serviços, que ainda está alto.”Segundo Quadros, o ano de 2008 teve duas dinâmicas de inflação completamente distintas. Quase toda a alta da inflação em 2008 ocorreu no primeiro semestre. O estudo da FGV mostra que a inflação entre janeiro e julho de 2008 foi de 8,35%. Já entre agosto e dezembro de 2008 a variação da inflação foi de 0,69%, após o aprofundamento da crise mundial. “No primeiro semestre de 2008, imaginava-se que a economia continuaria crescendo, que a China continuaria absorvendo as commodities [produtos básicos agrícolas, minerais ou industriais comercializados internacionalmente em grande escala e que são negociados em bolsas de mercadorias]. Com o alastramento da crise, esse quadro mudou. De julho a dezembro, as commodities caíram em cerca de 50% em dólares”, afirmou Quadros.
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