Saturday, May 9, 2009

RECUPERACION DE LA ECONOMIA BRASILERA

Os indicadores de volume de vendas, publicados na Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE, mostram sinais de recuperação da economia na série com ajuste sazonal.
Enquanto o nível de produção da indústria ainda se encontrava abaixo do pico verificado
no ano passado (ver Painel no. 23), as vendas no varejo ultrapassaram, em fevereiro de 2009, o nível mais alto de 2008, o que deve incentivar a retomada da produção. Explicam esse desempenho positivo o reajuste do salário mínimo, a inflação declinante, a redução de IPI para
automóveis e a sustentação da renda apesar da crise.
O índice de volume de vendas no varejo, que teve declínio moderado após o recrudescimento da crise em setembro do ano passado, alcançou 151 em fevereiro, obtendo 3,3% de aumento nesse mês com relação a dezembro de 2008. O índice para as vendas de veículos elevou-se significativamente com a redução do IPI em dezembro e chegou a 180 em fevereiro, um aumento de 20% ante novembro, o que ainda está, no entanto, abaixo do nível de setembro de 2008. O índice de vendas de materiais de construção, em queda desde julho de 2008, foi de 109 em fevereiro, crescendo 3,8% com relação a janeiro de 2009.
INDÚSTRIA AUTOMOTIVA De acordo com os dados publicados pela Anfavea, verificou-se novo aumento na produção de veículos automotores em março com respeito a fevereiro de 2009. Mesmo que se observe recuo em comparação com o ano anterior, momento de grande quecimento da economia, esse setor vem demonstrando significativa recuperação.
O aumento da produção em março frente a fevereiro foi generalizado, com destaque para o
forte desempenho dos veículos leves. O volume de veículos leves, estimulado pelo
crescimento das vendas, alcançou 260 mil unidades em março, aumento de 35% com relação a fevereiro de 2009. O patamar de março é cerca de 5% inferior ao de outubro de 2008, quando a crise se tornou mais forte. Os outros tipos de veículos desse setor, por seu turno, também tiveram recuperação considerável em março, com aumento no volume de máquinas agrícolas (27,9%), de caminhões (22,7%) e de ônibus (12,6%).

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