Estimativa feita pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) indica que as exportações brasileiras de manufaturados e semimanufaturados devem cair 35% em 2009 na comparação com o registrado em 2008 (de US$ 119,8 bilhões para US$ 78 bilhões), informa Denyse Godoy. Se confirmada, será a maior queda desde 1980, começo da série histórica do Ministério do Desenvolvimento
Economia
Indústria paulista traça cenário ruim para 2009
25 de maio de 2009
As exportações brasileiras deverão sofrer uma redução inédita neste ano. De acordo com estimativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a queda deverá ser de cerca de 35% em relação a 2008. Com isso, a exportação brasileira somaria cerca de 78 bilhões de dólares (no ano passado, o país exportou 119,8 bilhões). Seria a primeira queda desde 1999 e a maior redução já registrada pelo governo, que mantém esses registros desde 1980.
"A principal explicação para a baixa está no encolhimento do mercado consumidor. Fortemente atingidos pela crise, nossos principais parceiros comerciais, EUA, Europa e América Latina, passaram a comprar menos", disse Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal Folha de S. Paulo. Participaram do levantamento as 78 maiores indústrias exportadoras paulistas.
Os representantes da indústria citam a desvalorização do dólar frente ao real como uma das principais causas dos problemas enfrentados pelos exportadores. Com produtos brasileiros mais caros no exterior, as empresas do país perderam espaço lá fora. "Isso não se recupera do dia para a noite", disse à Folha o consultor Júlio Gomes de Almeida, do Iedi. "O câmbio não é a única dificuldade, porém. O impacto poderia ser minimizado se tivéssemos uma melhor infraestrutura."
Monday, May 25, 2009
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