Thursday, March 19, 2009
ESTIMATIVA DE CRECIMIENTO BRASIL HASTA 2010
ESTIMATIVA DE CRECIMIENTO BRASIL 2010Estimativa de crescimento da economia em 2010 cai para 3,5% Kelly Oliveira Repórter da Agência Brasil Brasília - Analistas de mercado esperam menor crescimento da economia no próximo ano. A informação consta do boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC) elaborada com base em projeções de analistas de mercado para os principais indicadores da economia.De acordo com o boletim, a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu de 3,60% para 3,50% em 2010. Para este ano, é mantida a projeção de 1,5% há duas semanas. A menor expectativa de crescimento da economia se deve à crise financeira internacional, que reduz a atividade econômica no país.Os analistas também diminuíram a projeção para o crescimento da atividade industrial de 1,30% para 1,24% neste ano, mas mantiveram a estimativa de 4% para 2010.A projeção para a relação entre PIB e dívida líquida do setor público caiu de 36,10% para 36% ao final deste ano. Quanto menor esse percentual, maior é a confiança do investidor sobre a capacidade de o país honrar os seus compromissos. A estimativa do Banco Central é fechar o ano com essa relação em 35%. Em janeiro esse percentual ficou em 36,6%.Segundo o boletim, a projeção para o investimento estrangeiro direto (dinheiro que entra na parte produtiva da economia e que é caracterizado pelo interesse duradouro do investidor no empreendimento) permaneceu em US$ 23 bilhões, em 2009, e em US$ 25 bilhões, em 2010.A estimativa para a taxa de câmbio ao final de 2009 foi mantida em R$ 2,30 e para 2010 foi ajustada de de R$ 2,27 para R$ 2,28. Para o superávit comercial (saldo positvo de exportações menos importações), a projeção foi ajustada de US$ 13,6 bilhões para US$ 13 bilhões, em 2009, e de US$ 13 bilhões para US$ 13,35 bilhões, no próximo ano.A expectativa para o déficit em conta corrente (todas as operações do Brasil com o exterior) em 2009 foi ajustada de US$ 25 bilhões para US$ 24,85 bilhões e mantida em US$ 26,31 bilhões no próximo ano. .Posted by ECONOMIA BRASIL at 3:25 PM 0 comments Sunday, March 1, 2009
Sunday, March 8, 2009
ECONOMIA BRASILEIRA - INDUSTRIA BRASILERA
ECONOMIA NACIONAL - Indústria brasileira tem maior queda desde 1991, aponta IBGE / Daniel Gonçalves
ECONOMIA NACIONAL - Indústria brasileira tem maior queda desde 1991, aponta IBGE / Daniel GonçalvesAfetada pela crise financeira global desde o final do ano passado, a produção industrial brasileira registrou queda de 17,2% em janeiro com relação ao mesmo mês de 2008.
Estas informações foram apontadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. O decréscimo neste tipo de comparação é o maior da série histórica iniciada em 1991. No entanto, o cenário já é melhor frente a dezembro. A recuperação de 40,8% no setor automotivo impulsionou o avanço de 2,3% no primeiro mês do ano, na série com ajuste sazonal. O número segue a queda de 12,7% apurada em dezembro, que foi revisada em relação à divulgação inicial de declínio de 12,4%. Por sua vez, o acumulado nos últimos doze meses manteve a trajetória descendente e atingiu, no primeiro mês do ano, taxa de crescimento de 1% - marca mais baixa desde fevereiro de 2004 (0,2%). Segundo o coordenador de Indústria do IBGE, Silvio Sales, "a pior queda da indústria na comparação anual (janeiro 09 com janeiro 08) desde o início da série é em decorrência da crise financeira internacional, que vem afetando a maioria dos setores". "Porém o crescimento de janeiro, com ajuste sazonal, mesmo que ainda pequeno, é sinal de que alguns segmentos podem estar começando a se recuperar, como é o caso dos automobilísticos", completou. "Nós tivemos um dezembro muito ruim, com praticamente nenhuma produção. Houve essa reação em janeiro, mas é muito fraco ainda. A indústria retomou um pouco da produção, mas ainda não é como vinha antes", afirmou a economista do IBGE, Isabella Nunes. Setores Na comparação mensal, 15 dos 27 setores industriais pesquisados tiveram aumento da produção, com destaque para os veículos automotores, que refletiram "o retorno parcial das férias coletivas concedidas pelo setor nos meses anteriores", segundo o IBGE. Entre as categorias de uso, registraram expansão bens de consumo duráveis (38,6%), bens de capital (8,4%) e bens intermediários (0,8%), enquanto a atividade de bens de consumo semi e não duráveis declinou pelo quarto mês seguido, em 0,6%.
ECONOMIA NACIONAL - Indústria brasileira tem maior queda desde 1991, aponta IBGE / Daniel GonçalvesAfetada pela crise financeira global desde o final do ano passado, a produção industrial brasileira registrou queda de 17,2% em janeiro com relação ao mesmo mês de 2008.
Estas informações foram apontadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. O decréscimo neste tipo de comparação é o maior da série histórica iniciada em 1991. No entanto, o cenário já é melhor frente a dezembro. A recuperação de 40,8% no setor automotivo impulsionou o avanço de 2,3% no primeiro mês do ano, na série com ajuste sazonal. O número segue a queda de 12,7% apurada em dezembro, que foi revisada em relação à divulgação inicial de declínio de 12,4%. Por sua vez, o acumulado nos últimos doze meses manteve a trajetória descendente e atingiu, no primeiro mês do ano, taxa de crescimento de 1% - marca mais baixa desde fevereiro de 2004 (0,2%). Segundo o coordenador de Indústria do IBGE, Silvio Sales, "a pior queda da indústria na comparação anual (janeiro 09 com janeiro 08) desde o início da série é em decorrência da crise financeira internacional, que vem afetando a maioria dos setores". "Porém o crescimento de janeiro, com ajuste sazonal, mesmo que ainda pequeno, é sinal de que alguns segmentos podem estar começando a se recuperar, como é o caso dos automobilísticos", completou. "Nós tivemos um dezembro muito ruim, com praticamente nenhuma produção. Houve essa reação em janeiro, mas é muito fraco ainda. A indústria retomou um pouco da produção, mas ainda não é como vinha antes", afirmou a economista do IBGE, Isabella Nunes. Setores Na comparação mensal, 15 dos 27 setores industriais pesquisados tiveram aumento da produção, com destaque para os veículos automotores, que refletiram "o retorno parcial das férias coletivas concedidas pelo setor nos meses anteriores", segundo o IBGE. Entre as categorias de uso, registraram expansão bens de consumo duráveis (38,6%), bens de capital (8,4%) e bens intermediários (0,8%), enquanto a atividade de bens de consumo semi e não duráveis declinou pelo quarto mês seguido, em 0,6%.
Monday, March 2, 2009
ESTIMATIVA DE CRECIMIENTO BRASIL 2010
Estimativa de crescimento da economia em 2010 cai para 3,5% Kelly Oliveira Repórter da Agência Brasil
Brasília - Analistas de mercado esperam menor crescimento da economia no próximo ano. A informação consta do boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC) elaborada com base em projeções de analistas de mercado para os principais indicadores da economia.
De acordo com o boletim, a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu de 3,60% para 3,50% em 2010. Para este ano, é mantida a projeção de 1,5% há duas semanas. A menor expectativa de crescimento da economia se deve à crise financeira internacional, que reduz a atividade econômica no país.
Os analistas também diminuíram a projeção para o crescimento da atividade industrial de 1,30% para 1,24% neste ano, mas mantiveram a estimativa de 4% para 2010.
A projeção para a relação entre PIB e dívida líquida do setor público caiu de 36,10% para 36% ao final deste ano. Quanto menor esse percentual, maior é a confiança do investidor sobre a capacidade de o país honrar os seus compromissos. A estimativa do Banco Central é fechar o ano com essa relação em 35%. Em janeiro esse percentual ficou em 36,6%.
Segundo o boletim, a projeção para o investimento estrangeiro direto (dinheiro que entra na parte produtiva da economia e que é caracterizado pelo interesse duradouro do investidor no empreendimento) permaneceu em US$ 23 bilhões, em 2009, e em US$ 25 bilhões, em 2010.
A estimativa para a taxa de câmbio ao final de 2009 foi mantida em R$ 2,30 e para 2010 foi ajustada de de R$ 2,27 para R$ 2,28. Para o superávit comercial (saldo positvo de exportações menos importações), a projeção foi ajustada de US$ 13,6 bilhões para US$ 13 bilhões, em 2009, e de US$ 13 bilhões para US$ 13,35 bilhões, no próximo ano.
A expectativa para o déficit em conta corrente (todas as operações do Brasil com o exterior) em 2009 foi ajustada de US$ 25 bilhões para US$ 24,85 bilhões e mantida em US$ 26,31 bilhões no próximo ano. .
Brasília - Analistas de mercado esperam menor crescimento da economia no próximo ano. A informação consta do boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC) elaborada com base em projeções de analistas de mercado para os principais indicadores da economia.
De acordo com o boletim, a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu de 3,60% para 3,50% em 2010. Para este ano, é mantida a projeção de 1,5% há duas semanas. A menor expectativa de crescimento da economia se deve à crise financeira internacional, que reduz a atividade econômica no país.
Os analistas também diminuíram a projeção para o crescimento da atividade industrial de 1,30% para 1,24% neste ano, mas mantiveram a estimativa de 4% para 2010.
A projeção para a relação entre PIB e dívida líquida do setor público caiu de 36,10% para 36% ao final deste ano. Quanto menor esse percentual, maior é a confiança do investidor sobre a capacidade de o país honrar os seus compromissos. A estimativa do Banco Central é fechar o ano com essa relação em 35%. Em janeiro esse percentual ficou em 36,6%.
Segundo o boletim, a projeção para o investimento estrangeiro direto (dinheiro que entra na parte produtiva da economia e que é caracterizado pelo interesse duradouro do investidor no empreendimento) permaneceu em US$ 23 bilhões, em 2009, e em US$ 25 bilhões, em 2010.
A estimativa para a taxa de câmbio ao final de 2009 foi mantida em R$ 2,30 e para 2010 foi ajustada de de R$ 2,27 para R$ 2,28. Para o superávit comercial (saldo positvo de exportações menos importações), a projeção foi ajustada de US$ 13,6 bilhões para US$ 13 bilhões, em 2009, e de US$ 13 bilhões para US$ 13,35 bilhões, no próximo ano.
A expectativa para o déficit em conta corrente (todas as operações do Brasil com o exterior) em 2009 foi ajustada de US$ 25 bilhões para US$ 24,85 bilhões e mantida em US$ 26,31 bilhões no próximo ano. .
Sunday, March 1, 2009
PRONOSTICO DE LAS RELACIONES BRASIL Y VENEZUELA
RELACOES BRASIL VENEZUELA
PRONOSTICO DE LAS RELACIONES COMERCIALES PARA 2009 -BRASIL- VENEZUELA Para este año los factores perturbadores a la economía venezolana son fundamentalmente consecuencias de cuatros factores: la caída de los precios del barril de petróleo, la crisis financiera mundial y la falta de disponibilidad de recursos financieros internacionales y una disminución de de divisas por inversiones extranjeras. Por último, y como resultados de lo anterior una revisión de las inversiones estatales a nivel de PDVSA, CVG, Petroquímica GAS y otros grandes proyectos de envergadura y previstas en el Plan Nacional de Desarrollo Venezolano hasta 2012. Sin embargo, la crisis financiera mundial no afectara intrínsecamente la estructura empresarial privada venezolana, así como el flujo financiero de la misma, en vista de que viene constantemente siendo vigilada, sus flujos externos de capital, la salida de dividendos, sus inventarios y necesidades de importaciones, restricciones y exigencias por la transferencia de capital, por pago de servicios de la deuda, patentes, y otras obligaciones invisibles etc. Al mismo tiempo como esas empresas no estaban en plano de expansión, no se habían comprometido con préstamos en el mercado internacional y como no podían enviar abiertamente recursos al exterior, no hubo una inversión masiva en derivativos financieros no recuperables. También su escala de producción se mantuvo igual estos años. Por consiguiente la crisis no les afecta, porque la demanda es mucho más grande que la oferta. En consecuencia, aparentemente la economía venezolana parece blindada. Lo mismo no se puede decir en relación de las empresas estatales, que ya necesitan de terapia intensiva en algunos casos, vista de los innúmeros problemas de flujo de caja, problemas laborales, poca experticia administrativa y la poca supervisión de las mismas. Cada día van perdiendo su capacidad de tomar dinero prestado en bonos de la República en el exterior y el dinero del Estado en una coyuntura de bajos precios de petróleo no podrán socorrer a todos los ahogados. Creo que es el momento, de comenzar a pensar en inversiones privadas y alianzas estratégicas entre empresas binacionales, en vista que hay grandes oportunidades de negocios y sectores que necesitan ampliar la capacidad productiva, pero hay que recibir la confianza que solo el Estado podrá ofrecer. Y el Gobierno deberá facilitar condiciones para el pleno desarrollo de esas empresas.De cualquier forma entre los peores escenarios se considera que el ano 2009, será superavitario y el crecimiento de la economía tendrá valores entre 2,9 % hasta 4,5 % y las entradas de ingresos por concepto de petróleo alcanzaran valores entre 50 a 58 mil millones de dólares a un promedio de 50 dólares el barril de petróleo para el año 2009. Las importaciones serán favorecidas por la caída de precios de los renglones de alimentos y las comodities, eso hará con que las importaciones podrá tener una queda para los 38 mil millones de dólares, manteniendo los niveles de bienes de primera necesidad, insumos y materias primas y bienes de capital del año 2008. Sin embargo hay en este momento una demanda agregada insatisfecha en piezas de reposición y insumos que presionan los precios hace arriba. La inflación prevista por el Gobierno para el corriente año es de 15% , que posiblemente será muy corta si llevamos en en consideración las demás compras de importaciones con similar nacional , como calzado, confecciones, tejidos ,muebles, materiales de construcción, estructuras metálicas, productos metalúrgicos, alimentos procesados, embutidos , productos petroquímicos , etc., entrarán por un dólar estructurado o por recursos propios . Además de las importaciones sin similar nacional, y otros por insuficiencia nacional, desde bienes de consumo masivo hasta eléctrico y electrónicos, celulares, autos etc, que posiblemente serán importados por un dólar libre en cuenta de recursos propios del exterior. La posibilidad de implementar el dólar dual podrá venir para el segundo semestre de este año, si se mantiene los precios bajos del barril de petróleo, lo que llevaría a una mayor presión inflacionaria, añadido a la retirada también de los recursos del BCV para el Fonden y después repasados a los consumidores y a otras entidades del Estado para efectos de inversiones. En relación a Brasil, la tendencia es mantener las importaciones a los niveles del año pasado, bajando en facturación los renglones de alimentos, motivado por la caída de precios en el mercado internacional; aumentando las importaciones de medicinas, bienes de capital y materias primas, piezas de reposición, repuestos y implementos agrícolas. Productos metalúrgicos y siderúrgicos, así como algunos químicos, papel, tendrán un incremento en relación a las importaciones en volumen. En fin, productos de primera necesidad, hay una demanda insatisfecha.Productos de bienes de consumo, textil, confecciones, calzado, muebles, productos de belleza tendrán mayores restricciones para la obtención de dólares oficiales y permisos y certificados de producción nacional del Milco.Por el lado de las exportaciones venezolanas para Brasil, de 600 millones de dólares el pasado año, hay previsiones de un aumento de aproximadamente de 50% para este, según acuerdos recientes y negociaciones a nivel de petroquímica.En un escenario optimista las exportaciones venezolanas para Brasil, podrá llegar a los 1.2 mil millones de dólares y las importaciones desde Brasil ,cerca de los 5 mil millones . ( EC. Fernando Portela , feb 2009 )
PRNOSTICO RELACIONES BRASIL Y VENEZUELARELACOES BRASIL VENEZUELAPRONOSTICO DE LAS RELACIONES COMERCIALES PARA 2009 -BRASIL- VENEZUELA Para este año los factores perturbadores a la economía venezolana son fundamentalmente consecuencias de cuatros factores: la caída de los precios del barril de petróleo, la crisis financiera mundial y la falta de disponibilidad de recursos financieros internacionales y una disminución de de divisas por inversiones extranjeras. Por último, y como resultados de lo anterior una revisión de las inversiones estatales a nivel de PDVSA, CVG, Petroquímica GAS y otros grandes proyectos de envergadura y previstas en el Plan Nacional de Desarrollo Venezolano hasta 2012. Sin embargo, la crisis financiera mundial no afectara intrínsecamente la estructura empresarial privada venezolana, así como el flujo financiero de la misma, en vista de que viene constantemente siendo vigilada, sus flujos externos de capital, la salida de dividendos, sus inventarios y necesidades de importaciones, restricciones y exigencias por la transferencia de capital, por pago de servicios de la deuda, patentes, y otras obligaciones invisibles etc. Al mismo tiempo como esas empresas no estaban en plano de expansión, no se habían comprometido con préstamos en el mercado internacional y como no podían enviar abiertamente recursos al exterior, no hubo una inversión masiva en derivativos financieros no recuperables. También su escala de producción se mantuvo igual estos años. Por consiguiente la crisis no les afecta, porque la demanda es mucho más grande que la oferta. En consecuencia, aparentemente la economía venezolana parece blindada. Lo mismo no se puede decir en relación de las empresas estatales, que ya necesitan de terapia intensiva en algunos casos, vista de los innúmeros problemas de flujo de caja, problemas laborales, poca experticia administrativa y la poca supervisión de las mismas. Cada día van perdiendo su capacidad de tomar dinero prestado en bonos de la República en el exterior y el dinero del Estado en una coyuntura de bajos precios de petróleo no podrán socorrer a todos los ahogados. Creo que es el momento, de comenzar a pensar en inversiones privadas y alianzas estratégicas entre empresas binacionales, en vista que hay grandes oportunidades de negocios y sectores que necesitan ampliar la capacidad productiva, pero hay que recibir la confianza que solo el Estado podrá ofrecer. Y el Gobierno deberá facilitar condiciones para el pleno desarrollo de esas empresas.De cualquier forma entre los peores escenarios se considera que el ano 2009, será superavitario y el crecimiento de la economía tendrá valores entre 2,9 % hasta 4,5 % y las entradas de ingresos por concepto de petróleo alcanzaran valores entre 50 a 58 mil millones de dólares a un promedio de 50 dólares el barril de petróleo para el año 2009. Las importaciones serán favorecidas por la caída de precios de los renglones de alimentos y las comodities, eso hará con que las importaciones podrá tener una queda para los 38 mil millones de dólares, manteniendo los niveles de bienes de primera necesidad, insumos y materias primas y bienes de capital del año 2008. Sin embargo hay en este momento una demanda agregada insatisfecha en piezas de reposición y insumos que presionan los precios hace arriba. La inflación prevista por el Gobierno para el corriente año es de 15% , que posiblemente será muy corta si llevamos en en consideración las demás compras de importaciones con similar nacional , como calzado, confecciones, tejidos ,muebles, materiales de construcción, estructuras metálicas, productos metalúrgicos, alimentos procesados, embutidos , productos petroquímicos , etc., entrarán por un dólar estructurado o por recursos propios . Además de las importaciones sin similar nacional, y otros por insuficiencia nacional, desde bienes de consumo masivo hasta eléctrico y electrónicos, celulares, autos etc, que posiblemente serán importados por un dólar libre en cuenta de recursos propios del exterior. La posibilidad de implementar el dólar dual podrá venir para el segundo semestre de este año, si se mantiene los precios bajos del barril de petróleo, lo que llevaría a una mayor presión inflacionaria, añadido a la retirada también de los recursos del BCV para el Fonden y después repasados a los consumidores y a otras entidades del Estado para efectos de inversiones. En relación a Brasil, la tendencia es mantener las importaciones a los niveles del año pasado, bajando en facturación los renglones de alimentos, motivado por la caída de precios en el mercado internacional; aumentando las importaciones de medicinas, bienes de capital y materias primas, piezas de reposición, repuestos y implementos agrícolas. Productos metalúrgicos y siderúrgicos, así como algunos químicos, papel, tendrán un incremento en relación a las importaciones en volumen. En fin, productos de primera necesidad, hay una demanda insatisfecha.Productos de bienes de consumo, textil, confecciones, calzado, muebles, productos de belleza tendrán mayores restricciones para la obtención de dólares oficiales y permisos y certificados de producción nacional del Milco.Por el lado de las exportaciones venezolanas para Brasil, de 600 millones de dólares el pasado año, hay previsiones de un aumento de aproximadamente de 50% para este, según acuerdos recientes y negociaciones a nivel de petroquímica.En un escenario optimista las exportaciones venezolanas para Brasil, podrá llegar a los 1.2 mil millones de dólares y las importaciones desde Brasil ,cerca de los 5 mil millones . ( EC. Fernando Portela , feb 2009 )Posted by ECONOMIA BRASIL at 7:47 PM 0 comments
PRONOSTICO DE LAS RELACIONES COMERCIALES PARA 2009 -BRASIL- VENEZUELA Para este año los factores perturbadores a la economía venezolana son fundamentalmente consecuencias de cuatros factores: la caída de los precios del barril de petróleo, la crisis financiera mundial y la falta de disponibilidad de recursos financieros internacionales y una disminución de de divisas por inversiones extranjeras. Por último, y como resultados de lo anterior una revisión de las inversiones estatales a nivel de PDVSA, CVG, Petroquímica GAS y otros grandes proyectos de envergadura y previstas en el Plan Nacional de Desarrollo Venezolano hasta 2012. Sin embargo, la crisis financiera mundial no afectara intrínsecamente la estructura empresarial privada venezolana, así como el flujo financiero de la misma, en vista de que viene constantemente siendo vigilada, sus flujos externos de capital, la salida de dividendos, sus inventarios y necesidades de importaciones, restricciones y exigencias por la transferencia de capital, por pago de servicios de la deuda, patentes, y otras obligaciones invisibles etc. Al mismo tiempo como esas empresas no estaban en plano de expansión, no se habían comprometido con préstamos en el mercado internacional y como no podían enviar abiertamente recursos al exterior, no hubo una inversión masiva en derivativos financieros no recuperables. También su escala de producción se mantuvo igual estos años. Por consiguiente la crisis no les afecta, porque la demanda es mucho más grande que la oferta. En consecuencia, aparentemente la economía venezolana parece blindada. Lo mismo no se puede decir en relación de las empresas estatales, que ya necesitan de terapia intensiva en algunos casos, vista de los innúmeros problemas de flujo de caja, problemas laborales, poca experticia administrativa y la poca supervisión de las mismas. Cada día van perdiendo su capacidad de tomar dinero prestado en bonos de la República en el exterior y el dinero del Estado en una coyuntura de bajos precios de petróleo no podrán socorrer a todos los ahogados. Creo que es el momento, de comenzar a pensar en inversiones privadas y alianzas estratégicas entre empresas binacionales, en vista que hay grandes oportunidades de negocios y sectores que necesitan ampliar la capacidad productiva, pero hay que recibir la confianza que solo el Estado podrá ofrecer. Y el Gobierno deberá facilitar condiciones para el pleno desarrollo de esas empresas.De cualquier forma entre los peores escenarios se considera que el ano 2009, será superavitario y el crecimiento de la economía tendrá valores entre 2,9 % hasta 4,5 % y las entradas de ingresos por concepto de petróleo alcanzaran valores entre 50 a 58 mil millones de dólares a un promedio de 50 dólares el barril de petróleo para el año 2009. Las importaciones serán favorecidas por la caída de precios de los renglones de alimentos y las comodities, eso hará con que las importaciones podrá tener una queda para los 38 mil millones de dólares, manteniendo los niveles de bienes de primera necesidad, insumos y materias primas y bienes de capital del año 2008. Sin embargo hay en este momento una demanda agregada insatisfecha en piezas de reposición y insumos que presionan los precios hace arriba. La inflación prevista por el Gobierno para el corriente año es de 15% , que posiblemente será muy corta si llevamos en en consideración las demás compras de importaciones con similar nacional , como calzado, confecciones, tejidos ,muebles, materiales de construcción, estructuras metálicas, productos metalúrgicos, alimentos procesados, embutidos , productos petroquímicos , etc., entrarán por un dólar estructurado o por recursos propios . Además de las importaciones sin similar nacional, y otros por insuficiencia nacional, desde bienes de consumo masivo hasta eléctrico y electrónicos, celulares, autos etc, que posiblemente serán importados por un dólar libre en cuenta de recursos propios del exterior. La posibilidad de implementar el dólar dual podrá venir para el segundo semestre de este año, si se mantiene los precios bajos del barril de petróleo, lo que llevaría a una mayor presión inflacionaria, añadido a la retirada también de los recursos del BCV para el Fonden y después repasados a los consumidores y a otras entidades del Estado para efectos de inversiones. En relación a Brasil, la tendencia es mantener las importaciones a los niveles del año pasado, bajando en facturación los renglones de alimentos, motivado por la caída de precios en el mercado internacional; aumentando las importaciones de medicinas, bienes de capital y materias primas, piezas de reposición, repuestos y implementos agrícolas. Productos metalúrgicos y siderúrgicos, así como algunos químicos, papel, tendrán un incremento en relación a las importaciones en volumen. En fin, productos de primera necesidad, hay una demanda insatisfecha.Productos de bienes de consumo, textil, confecciones, calzado, muebles, productos de belleza tendrán mayores restricciones para la obtención de dólares oficiales y permisos y certificados de producción nacional del Milco.Por el lado de las exportaciones venezolanas para Brasil, de 600 millones de dólares el pasado año, hay previsiones de un aumento de aproximadamente de 50% para este, según acuerdos recientes y negociaciones a nivel de petroquímica.En un escenario optimista las exportaciones venezolanas para Brasil, podrá llegar a los 1.2 mil millones de dólares y las importaciones desde Brasil ,cerca de los 5 mil millones . ( EC. Fernando Portela , feb 2009 )
PRNOSTICO RELACIONES BRASIL Y VENEZUELARELACOES BRASIL VENEZUELAPRONOSTICO DE LAS RELACIONES COMERCIALES PARA 2009 -BRASIL- VENEZUELA Para este año los factores perturbadores a la economía venezolana son fundamentalmente consecuencias de cuatros factores: la caída de los precios del barril de petróleo, la crisis financiera mundial y la falta de disponibilidad de recursos financieros internacionales y una disminución de de divisas por inversiones extranjeras. Por último, y como resultados de lo anterior una revisión de las inversiones estatales a nivel de PDVSA, CVG, Petroquímica GAS y otros grandes proyectos de envergadura y previstas en el Plan Nacional de Desarrollo Venezolano hasta 2012. Sin embargo, la crisis financiera mundial no afectara intrínsecamente la estructura empresarial privada venezolana, así como el flujo financiero de la misma, en vista de que viene constantemente siendo vigilada, sus flujos externos de capital, la salida de dividendos, sus inventarios y necesidades de importaciones, restricciones y exigencias por la transferencia de capital, por pago de servicios de la deuda, patentes, y otras obligaciones invisibles etc. Al mismo tiempo como esas empresas no estaban en plano de expansión, no se habían comprometido con préstamos en el mercado internacional y como no podían enviar abiertamente recursos al exterior, no hubo una inversión masiva en derivativos financieros no recuperables. También su escala de producción se mantuvo igual estos años. Por consiguiente la crisis no les afecta, porque la demanda es mucho más grande que la oferta. En consecuencia, aparentemente la economía venezolana parece blindada. Lo mismo no se puede decir en relación de las empresas estatales, que ya necesitan de terapia intensiva en algunos casos, vista de los innúmeros problemas de flujo de caja, problemas laborales, poca experticia administrativa y la poca supervisión de las mismas. Cada día van perdiendo su capacidad de tomar dinero prestado en bonos de la República en el exterior y el dinero del Estado en una coyuntura de bajos precios de petróleo no podrán socorrer a todos los ahogados. Creo que es el momento, de comenzar a pensar en inversiones privadas y alianzas estratégicas entre empresas binacionales, en vista que hay grandes oportunidades de negocios y sectores que necesitan ampliar la capacidad productiva, pero hay que recibir la confianza que solo el Estado podrá ofrecer. Y el Gobierno deberá facilitar condiciones para el pleno desarrollo de esas empresas.De cualquier forma entre los peores escenarios se considera que el ano 2009, será superavitario y el crecimiento de la economía tendrá valores entre 2,9 % hasta 4,5 % y las entradas de ingresos por concepto de petróleo alcanzaran valores entre 50 a 58 mil millones de dólares a un promedio de 50 dólares el barril de petróleo para el año 2009. Las importaciones serán favorecidas por la caída de precios de los renglones de alimentos y las comodities, eso hará con que las importaciones podrá tener una queda para los 38 mil millones de dólares, manteniendo los niveles de bienes de primera necesidad, insumos y materias primas y bienes de capital del año 2008. Sin embargo hay en este momento una demanda agregada insatisfecha en piezas de reposición y insumos que presionan los precios hace arriba. La inflación prevista por el Gobierno para el corriente año es de 15% , que posiblemente será muy corta si llevamos en en consideración las demás compras de importaciones con similar nacional , como calzado, confecciones, tejidos ,muebles, materiales de construcción, estructuras metálicas, productos metalúrgicos, alimentos procesados, embutidos , productos petroquímicos , etc., entrarán por un dólar estructurado o por recursos propios . Además de las importaciones sin similar nacional, y otros por insuficiencia nacional, desde bienes de consumo masivo hasta eléctrico y electrónicos, celulares, autos etc, que posiblemente serán importados por un dólar libre en cuenta de recursos propios del exterior. La posibilidad de implementar el dólar dual podrá venir para el segundo semestre de este año, si se mantiene los precios bajos del barril de petróleo, lo que llevaría a una mayor presión inflacionaria, añadido a la retirada también de los recursos del BCV para el Fonden y después repasados a los consumidores y a otras entidades del Estado para efectos de inversiones. En relación a Brasil, la tendencia es mantener las importaciones a los niveles del año pasado, bajando en facturación los renglones de alimentos, motivado por la caída de precios en el mercado internacional; aumentando las importaciones de medicinas, bienes de capital y materias primas, piezas de reposición, repuestos y implementos agrícolas. Productos metalúrgicos y siderúrgicos, así como algunos químicos, papel, tendrán un incremento en relación a las importaciones en volumen. En fin, productos de primera necesidad, hay una demanda insatisfecha.Productos de bienes de consumo, textil, confecciones, calzado, muebles, productos de belleza tendrán mayores restricciones para la obtención de dólares oficiales y permisos y certificados de producción nacional del Milco.Por el lado de las exportaciones venezolanas para Brasil, de 600 millones de dólares el pasado año, hay previsiones de un aumento de aproximadamente de 50% para este, según acuerdos recientes y negociaciones a nivel de petroquímica.En un escenario optimista las exportaciones venezolanas para Brasil, podrá llegar a los 1.2 mil millones de dólares y las importaciones desde Brasil ,cerca de los 5 mil millones . ( EC. Fernando Portela , feb 2009 )Posted by ECONOMIA BRASIL at 7:47 PM 0 comments
PERSPECTIVAS 2009
PERSPECTIVAS BRASIL 2009
PERSPECTIVAS DE INVESTIMENTOS BRASIL 2009-2012Perspectivas de investimentos 2009/12 em um contexto de crise Por Ernani Teixeira Filho. Entre o início de 2006 e o 3º trimestre de 2008, a economia brasileira apresentou elevadas taxas de crescimento, associadas a um processo contínuo de expansão do investimento. Ao longo desse período, a formação bruta de capital fixo (FBKF) cresceu, sistematicamente, acima do PIB, configurando maior ciclo de investimentos no país dos últimos trinta anos. A ampliação dos investimentos deu-se em duas ondas. A primeira teve início nas indústrias extrativas e produtoras de insumos básicos,estimulada pela combinação de forte incremento da demanda mundial por commodities e das vantagens competitivas brasileiras nesses setores.Em contraste com outros momentos do passado recente, nos quais as inversões se concentravam na modernização das fábricas existentes (brownfield), os projetos atuais direcionaram-se, em maior proporção, à implantação de novas plantas industriais (greenfield). Nos setores de siderurgia e papel e 1 Trabalho realizado a partir de mapeamento do investimento e análises setoriais realizados conjuntamente pela Área de Pesquisa Econômica (APE) e pelos departamentos operacionais do BNDES. 2 celulose, houve, adicionalmente, um deslocamento de bases produtivas de países desenvolvidos para o Brasil.A segunda onda foi constituída pelos investimentos na infraestrutura, na construção residencial e na indústria de bens de consumo duráveis. Nesses casos, os dois principais fatores determinantes foram: i) políticas públicas - Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mudanças no marco regulatório do setor elétrico e melhoria do ambiente institucional no segmento de construção residencial (patrimônio de afetação e alienação fiduciária); e ii) crescimento consumidor doméstico expansao massa salarial e do crédito.A generalização do ciclo de investimento deu maior solidez ao processo. As inversões em infraestrutura, além de aumentarem a competitividade sistêmica da economia, tiveram a capacidade de alavancar investimentos do setor privado em outros segmentos – efeito arraste. A expansão dos setores de bens de consumo durável e de construção residencial, por sua vez, gerou efeitos multiplicadores na economia ao elevar o nível de renda e o volume de emprego. Como resultado, o investimento da economia deixou de ser motivado pelo cenário internacional favorável. O dinamismo do mercado interno também se tornou relevante. Os efeitos têm sido significativos.De fato, boa parte do crescimento do PIB em 2008 é explicada pelo desempenho do investimento. Entretanto, a atual crise financeira internacional, iniciada em agosto de 2007 e agravada incisivamente após setembro de 2008, pode, por sua intensidade, comprometer a continuidade do ciclo de investimentos em curso. A queda nos preços das commodities impactou setores que vinham liderando o crescimento dos investimentos na indústria– extração de petróleo e minério de ferro, siderurgia e papel e celulose.A restrição ao crédito, por outro lado, teve efeito significativo sobre o setor de veículos automotores e, em menor escala, sobre a construção residencial.Nesse cenário, este número do Visão do Desenvolvimento tem um duplo objetivo. O primeiro é dar seqüência aos levantamentos anuais realizados pelo BNDES, desde 2006, sobre as perspectivas de investimento para a economia brasileira, agora para o período 2009/ 2012. As pesquisas realizadas em 2006 e 2007 indicavam uma mudança no patamar e na composinal 1 Ver Borça Jr. (2008) – “Agravamento da Crise leva economia mundial à recessão” BNDES, Visão do Desenvolvimento nº 59. 2 Trabalho realizado a partir de mapeamento do investimento e análises setoriais realizados conjuntamente pela Área de Pesquisa Econômica (APE) e pelos departamentos operacionais do BNDES. Boa parte do crescimento em 2008 é explicada pela expansão da formação bruta de capital 3 ação das inversões na indústria, infraestrutura e construção residencial. Dados posteriores do IBGE vieram a confirmar esse cenário.O segundo é identificar os impactos iniciais da crise sobre o horizonte de investimentos brasileiros para o período 2009/2012. O levantamento dos dados foi, a exemplo dos nos anteriores, concluído em agosto último, poucas semanas antes da violenta deterioração do cenário internacional em setembro do mesmo ano. Essa mudança no cenário econômico, ademais de retardar a publicação dos dados, levou a realização de novo levantamento – concluído no mês de dezembro.Composição dos investimentos mapeados. O mapeamento dos investimentos englobou 16 setores, sendo nove da indústria e seis da infraestrutura, além do setor de construção residencial. A escolha dos setores deveu-se não somente à sua relevância para a formação da taxa de investimento da economia, mas também à existência de um conhecimentoatualizado no Banco sobre os mesmos.Na indústria, foram considerados os setores: i) petróleo & gás e extrativa mineral - intensivos em recursos naturais; ii) siderurgia; papel e celulose; química/ petroquímica - área de insumos básicos e iii) automotivo; eletroeletrônico (incluindo software); e complexo industrial da saúde (incluindo fármacos, equipamentos médico-hospitalares,hemoderivados e vacinas e reagentes para diagnósticos) - ligados a evolução do mercado doméstico; e, por fim, o setor sucroalcoleiro.Na área de infraestrutura, foram analisados os investimentos em: i) energia elétrica; ii) telecomunicações; iii) transportes rodoviário, ferroviários e portos - ligados à área de logística; e iv) saneamento. A construção residencial completa o levantamento realizado. Os investimentos neste setor, diferentemente dos demais, foram obtidos através de estimação econométrica.Tabela 1: Taxa de Crescimento dos Investimentos (% a.a.) em ago/08 Investimentos (R$ ilhões) 4 2007, por 54% do total da formação bruta de capital fixo (FBKF). O mapeamento abrange dois terços (66%) dos investimentos na indústria.Por conta de dificuldades de obtenção de informações, o levantamento não cobre setores industriais com grande número de micro e pequenas empresas, particularmente aqueles intensivos em trabalho. Ademais, abarca a quase a totalidade dos projetos na infraestrutura – cerca de 95%. Ficaram de fora as inversões em transporte coletivo urbano e aeroportos.Cenário anterior a setembro de 2008 . Em agosto de 2008, as perspectivas eram de que os setores mapeados investissem aproximadamente R$ 1,5 trilhão, entre 2009 e 2012. Esse valor, conforme mostra a Tabela 1, representava um crescimento médio de 12,1% a.a.frente ao período 2004/2007. Na comparação com as pesquisas realizadas pelo BNDES em anos anteriores, verificava-se um quadro de ligeira aceleração dos investimentos da economia. A pesquisa de 2006 apontava para uma expansão de 10,1% a.a. no período 2007/ 10 frente à 2002/053. Enquanto no mapeamento de 2007, o percentual aumentou para 11,8% no período 2008/11 frente à 2003/064. A indústria chamava atenção, com perspectiva de expansão de 14,4% a.a. nos investimentos. Na pesquisa de 2006, a taxa tinha sido de 12,9% a.a.5, enquanto na de2007 foi de 12,4% a.a6. Essa aceleração indicava uma terceira onda de investimentos, aracterizada por um volume ainda maior de projetos em petróleo & gás, na siderurgiae no setor automotivo. Na siderurgia, a expectativa era de que a produção de aço fosse dobrar entre 2008 e 2014. No segmento automotivo, o forte aumento na demanda de automóveis e na utilização da capacidade instalada estimulava um cenário de implantação de novas fábricas.Cenário posterior a setembro de 2008 O impacto da crise financeira internacionalmagnificou as incertezas quanto ao futuro da economia mundial, o que tenderia a acarretar um adiamento de projetos e provocar revisão dos planos de investimento das empresas. Para obter uma aproximação da magnitude desse efeito, o novo levantamento,realizado em dezembro de 2008, 5tratou de separar, dentre as inversões mapeadas, os projetos considerados firmes daqueles afetados negativamente pelas incertezas. A Tabela 2 compara os mapeamentos realizados antes do agravamento da crise financeira (agosto/2008) e depois (dezembro/ 2008). Os resultados mostram uma diferença pouco significativa entre a posição de agosto e a de dezembro de 2008, evidenciando, até então, o baixo montante de investimentos efetivamente cancelados por conta da crise. Observa-se também, no cenário de dezembro – o qual compreende somente os projetos considerados firmes -, que as perspectivas de inve s t i m e n t o caem para R$ 1,3 trilhão, entre 2009 e 2012. Trata-se, portanto, de uma redução moderada de 11% em relação ao valor anterior de R$ 1,5 trilhão. Esta constatação pode parecer surpreendente ante a gravidade da crise mundial e requer explicações mais detalhadas. Em termos setoriais, percebe-se a existência de três grupos distintos de reação à crise. O primeiro é formado pelos setores cujos nvestimentos tendem a continuar firmes, apesar do agravamento da crise internacional. Neste caso, destacam- se: petróleo & gás, eletroeletrônica, indústria da saúde, energia elétrica, telecomunicações, saneamento e rodovias.7 Esse grupo representa 43% do mapeamento de agosto de 2008 e foi responsável por 23% da formação bruta de capital fixo em 2007. Especificamente no que tange à cadeia de petróleo & gás, o plano estratégico da Petrobras, recentemente divulgado, foi revisto para cima, posto que os valores de agostode 2008 não consideravam os investimentos na camada pré-sal. Em geração de energia elétrica, os programas de investimento das empresas possuem elevada estabilidade, visto que estão atrelados a contratos celebrados de fornecimento de energia realizados pelo Governo. O cumprimento dos compromissos de oferta de energia contratada e o custo de obtenção de licenças – de instalação, de operação e ambiental – geram um custo significativo para a interrupção de investimentos já iniciados.Em telecomunicações, os investimentos também são muito firmes, tanto por conta da forte concorrência das empresas pela introdução de novos produtos/serviços, como pela necessidadede atualização tecnológica – o que demandará inversões significativas na 3ª geração (3G) da telefonia móvel, em TV digital e na utilização do Wimax (sistema sem fio que oferece banda larga à distância). Finalmente, o compromisso do Governo com o PAC - Programa de Aceleração do Crescimento – deverá manter elevados os investimentos em saneamento e em rodovias.Mapeamento mostra que poucos investimentos foram cancelados por conta da crise6 O elevado peso desses setores no conjunto da formação bruta de capital fixo contribui de modo importante para explicar a relativa robustez dos investimentos mapeados.O segundo grupo é constituído tanto pelos setores da indústria e da infraestrutura cujos investimentos tendem a ser mais afetados pela crise - extrativa mineral, siderurgia, papel e celulose, automotivo – quanto pela construção residencial. Esse grupo representa 52% domapeamento de agosto de 2008 e foi responsável por 28% da formação bruta de capital fixo em 2007. No que toca à indústria extrativa mineral, a queda na construção civil da China, nos meses seguintes ao agravamento da crise internacional, aponta para um cenário de menores preços e demanda por minerais metálicos. Observa-se, no 7 A revisão para baixo de 10% nos investimentos em eletroeletrônica foi considerada pequena frente à gravidade da crise nternacional. Posição em Ago/08 Firmes1- Indústria e Infraestrutura 890,2 769,3 ; Investimentos Mantidos 624,5 620,4 Petróleo e Gás 269,7 - 269,7 ; Energia Elétrica 141,1 -141,1 ; Telecomunicações 77,8 -77,8 ; Saneamento 49,4 - 49,4; Rodovias 27,8 -26,7 ; Eletroeletrônica ** 27,0 - 24,0 ; Petroquímica 23,7 - 23,7 ; Indústria da Saúde *** 8,0 - 8,0 .Investimentos Reduzidos pela Crise Internacional 194,7 -104,9Extrativa Mineral 72,3- 48,0; Siderurgia 60,5 - 24,5; Automotivo 35,3 - 23,5; Papel e Celulose 26,7 - 9,0 71,0 43,9 ; Sucroalcooleiro 28,5 - 19,7; Ferrovias 28,9 17,0; Portos 13,6 - 7,2 ; 2- Construção 570,4 - 535,7 ; Construção Residencial 570,4 - 535,7 ; TOTAL 1.460,6 - 1.305,0 ** Inclui software *** Inclui fármacos, equip. médico-hospitalares, hemoderivados e vacinas, e reagente para diagnósticosTabela 2: Investimentos Mapeados no Brasil (2009/2012)Setores Investimentos Reduzidos pela Crise Internacional Fonte: BNDESInvestimentos 2009-12 (R$ Bilhões)Posição em Dez/08 Investimentos Reduzidos por Outros Fatores 7 entanto, que vários projetos estão associados à concessão pública. Nesses casos, a obtenção de licenças representa um elevado custo afundado (sunk cost), estimulando a não paralisação dos investimentos.Em que pese a reavaliação, o montante de R$ 48 bilhões de investimentos previstos para 2009/2012 na extrativa mineral é semelhante aos R$ 47 bilhões investidos pelo setor entre 2004 e 2007. Algumas empresas necessitam realizar investimentos por conta de esgotamentode minas. No caso da Vale, por exemplo, a estimativa de investimentos é compatível com seu plano de crescimento orgânico, anunciado pela empresa em seu orçamento de investimentospara 2009. Os setores de siderurgia e papel e celulose, que vinham apresentando crescimento de investimentos bem acima da média da indústria, estão tendo que reavaliar seus projetos por conta da forte reversão na trajetória dos preços de aço e de celulose no mercado internacional.Em papel e celulose, apenas um terço (33%) dos investimentos mapeados em agosto de 2008 podem ser considerado como firmes. Essa reavaliação, no entanto, devese mais à não onfirmação e a adiamentos de projetos, do que propriamente aos cancelamentos. A revisão nos nvestimentos também foi significativa em veículos automotores. No entanto, o cenário mais pessimista sobre as perspectivas de investimento para 2009/2012, de R$ 23,5 bilhões, ainda é bem superior aos R$ 15 bilhões investidos pelo setor entre 2004 e 2007. De fato, nos nove primeiros meses de 2008, o setor estava operando acima de seus níveis normais de utilização da capacidadeinstalada, com até três turnos de trabalho durante 7 dias por semana. Por este motivo, as empresas estavam pensando em ampliar significativamente seus investimentos.Em setembro de 2008, esse ciclo de inversões estava em curso. Entretanto, a perspectiva de construção de novas fábricas deixou de existir no médio prazo.No que tange à construção r e s i d e n c i a l , embora exista um montante significativode projetos já contratados e em fase inicial de obras, minimizando, em parte, os impactosda crise, a estimativa é de que haja uma desaceleração dos investimentos no setor, a ser mais sentida no 2º semestre de 2009. A forte retração das vendas de aços laminados ao longo do último trimestre de 2008 sinaliza um panorama menos favorável para o ano de 2009.Finalmente, o terceiro grupo é composto pelos setores com elevados volumes de investimentos considerados não firmes, motivados por outros
PERSPECTIVAS DE INVESTIMENTOS BRASIL 2009-2012Perspectivas de investimentos 2009/12 em um contexto de crise Por Ernani Teixeira Filho. Entre o início de 2006 e o 3º trimestre de 2008, a economia brasileira apresentou elevadas taxas de crescimento, associadas a um processo contínuo de expansão do investimento. Ao longo desse período, a formação bruta de capital fixo (FBKF) cresceu, sistematicamente, acima do PIB, configurando maior ciclo de investimentos no país dos últimos trinta anos. A ampliação dos investimentos deu-se em duas ondas. A primeira teve início nas indústrias extrativas e produtoras de insumos básicos,estimulada pela combinação de forte incremento da demanda mundial por commodities e das vantagens competitivas brasileiras nesses setores.Em contraste com outros momentos do passado recente, nos quais as inversões se concentravam na modernização das fábricas existentes (brownfield), os projetos atuais direcionaram-se, em maior proporção, à implantação de novas plantas industriais (greenfield). Nos setores de siderurgia e papel e 1 Trabalho realizado a partir de mapeamento do investimento e análises setoriais realizados conjuntamente pela Área de Pesquisa Econômica (APE) e pelos departamentos operacionais do BNDES. 2 celulose, houve, adicionalmente, um deslocamento de bases produtivas de países desenvolvidos para o Brasil.A segunda onda foi constituída pelos investimentos na infraestrutura, na construção residencial e na indústria de bens de consumo duráveis. Nesses casos, os dois principais fatores determinantes foram: i) políticas públicas - Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mudanças no marco regulatório do setor elétrico e melhoria do ambiente institucional no segmento de construção residencial (patrimônio de afetação e alienação fiduciária); e ii) crescimento consumidor doméstico expansao massa salarial e do crédito.A generalização do ciclo de investimento deu maior solidez ao processo. As inversões em infraestrutura, além de aumentarem a competitividade sistêmica da economia, tiveram a capacidade de alavancar investimentos do setor privado em outros segmentos – efeito arraste. A expansão dos setores de bens de consumo durável e de construção residencial, por sua vez, gerou efeitos multiplicadores na economia ao elevar o nível de renda e o volume de emprego. Como resultado, o investimento da economia deixou de ser motivado pelo cenário internacional favorável. O dinamismo do mercado interno também se tornou relevante. Os efeitos têm sido significativos.De fato, boa parte do crescimento do PIB em 2008 é explicada pelo desempenho do investimento. Entretanto, a atual crise financeira internacional, iniciada em agosto de 2007 e agravada incisivamente após setembro de 2008, pode, por sua intensidade, comprometer a continuidade do ciclo de investimentos em curso. A queda nos preços das commodities impactou setores que vinham liderando o crescimento dos investimentos na indústria– extração de petróleo e minério de ferro, siderurgia e papel e celulose.A restrição ao crédito, por outro lado, teve efeito significativo sobre o setor de veículos automotores e, em menor escala, sobre a construção residencial.Nesse cenário, este número do Visão do Desenvolvimento tem um duplo objetivo. O primeiro é dar seqüência aos levantamentos anuais realizados pelo BNDES, desde 2006, sobre as perspectivas de investimento para a economia brasileira, agora para o período 2009/ 2012. As pesquisas realizadas em 2006 e 2007 indicavam uma mudança no patamar e na composinal 1 Ver Borça Jr. (2008) – “Agravamento da Crise leva economia mundial à recessão” BNDES, Visão do Desenvolvimento nº 59. 2 Trabalho realizado a partir de mapeamento do investimento e análises setoriais realizados conjuntamente pela Área de Pesquisa Econômica (APE) e pelos departamentos operacionais do BNDES. Boa parte do crescimento em 2008 é explicada pela expansão da formação bruta de capital 3 ação das inversões na indústria, infraestrutura e construção residencial. Dados posteriores do IBGE vieram a confirmar esse cenário.O segundo é identificar os impactos iniciais da crise sobre o horizonte de investimentos brasileiros para o período 2009/2012. O levantamento dos dados foi, a exemplo dos nos anteriores, concluído em agosto último, poucas semanas antes da violenta deterioração do cenário internacional em setembro do mesmo ano. Essa mudança no cenário econômico, ademais de retardar a publicação dos dados, levou a realização de novo levantamento – concluído no mês de dezembro.Composição dos investimentos mapeados. O mapeamento dos investimentos englobou 16 setores, sendo nove da indústria e seis da infraestrutura, além do setor de construção residencial. A escolha dos setores deveu-se não somente à sua relevância para a formação da taxa de investimento da economia, mas também à existência de um conhecimentoatualizado no Banco sobre os mesmos.Na indústria, foram considerados os setores: i) petróleo & gás e extrativa mineral - intensivos em recursos naturais; ii) siderurgia; papel e celulose; química/ petroquímica - área de insumos básicos e iii) automotivo; eletroeletrônico (incluindo software); e complexo industrial da saúde (incluindo fármacos, equipamentos médico-hospitalares,hemoderivados e vacinas e reagentes para diagnósticos) - ligados a evolução do mercado doméstico; e, por fim, o setor sucroalcoleiro.Na área de infraestrutura, foram analisados os investimentos em: i) energia elétrica; ii) telecomunicações; iii) transportes rodoviário, ferroviários e portos - ligados à área de logística; e iv) saneamento. A construção residencial completa o levantamento realizado. Os investimentos neste setor, diferentemente dos demais, foram obtidos através de estimação econométrica.Tabela 1: Taxa de Crescimento dos Investimentos (% a.a.) em ago/08 Investimentos (R$ ilhões) 4 2007, por 54% do total da formação bruta de capital fixo (FBKF). O mapeamento abrange dois terços (66%) dos investimentos na indústria.Por conta de dificuldades de obtenção de informações, o levantamento não cobre setores industriais com grande número de micro e pequenas empresas, particularmente aqueles intensivos em trabalho. Ademais, abarca a quase a totalidade dos projetos na infraestrutura – cerca de 95%. Ficaram de fora as inversões em transporte coletivo urbano e aeroportos.Cenário anterior a setembro de 2008 . Em agosto de 2008, as perspectivas eram de que os setores mapeados investissem aproximadamente R$ 1,5 trilhão, entre 2009 e 2012. Esse valor, conforme mostra a Tabela 1, representava um crescimento médio de 12,1% a.a.frente ao período 2004/2007. Na comparação com as pesquisas realizadas pelo BNDES em anos anteriores, verificava-se um quadro de ligeira aceleração dos investimentos da economia. A pesquisa de 2006 apontava para uma expansão de 10,1% a.a. no período 2007/ 10 frente à 2002/053. Enquanto no mapeamento de 2007, o percentual aumentou para 11,8% no período 2008/11 frente à 2003/064. A indústria chamava atenção, com perspectiva de expansão de 14,4% a.a. nos investimentos. Na pesquisa de 2006, a taxa tinha sido de 12,9% a.a.5, enquanto na de2007 foi de 12,4% a.a6. Essa aceleração indicava uma terceira onda de investimentos, aracterizada por um volume ainda maior de projetos em petróleo & gás, na siderurgiae no setor automotivo. Na siderurgia, a expectativa era de que a produção de aço fosse dobrar entre 2008 e 2014. No segmento automotivo, o forte aumento na demanda de automóveis e na utilização da capacidade instalada estimulava um cenário de implantação de novas fábricas.Cenário posterior a setembro de 2008 O impacto da crise financeira internacionalmagnificou as incertezas quanto ao futuro da economia mundial, o que tenderia a acarretar um adiamento de projetos e provocar revisão dos planos de investimento das empresas. Para obter uma aproximação da magnitude desse efeito, o novo levantamento,realizado em dezembro de 2008, 5tratou de separar, dentre as inversões mapeadas, os projetos considerados firmes daqueles afetados negativamente pelas incertezas. A Tabela 2 compara os mapeamentos realizados antes do agravamento da crise financeira (agosto/2008) e depois (dezembro/ 2008). Os resultados mostram uma diferença pouco significativa entre a posição de agosto e a de dezembro de 2008, evidenciando, até então, o baixo montante de investimentos efetivamente cancelados por conta da crise. Observa-se também, no cenário de dezembro – o qual compreende somente os projetos considerados firmes -, que as perspectivas de inve s t i m e n t o caem para R$ 1,3 trilhão, entre 2009 e 2012. Trata-se, portanto, de uma redução moderada de 11% em relação ao valor anterior de R$ 1,5 trilhão. Esta constatação pode parecer surpreendente ante a gravidade da crise mundial e requer explicações mais detalhadas. Em termos setoriais, percebe-se a existência de três grupos distintos de reação à crise. O primeiro é formado pelos setores cujos nvestimentos tendem a continuar firmes, apesar do agravamento da crise internacional. Neste caso, destacam- se: petróleo & gás, eletroeletrônica, indústria da saúde, energia elétrica, telecomunicações, saneamento e rodovias.7 Esse grupo representa 43% do mapeamento de agosto de 2008 e foi responsável por 23% da formação bruta de capital fixo em 2007. Especificamente no que tange à cadeia de petróleo & gás, o plano estratégico da Petrobras, recentemente divulgado, foi revisto para cima, posto que os valores de agostode 2008 não consideravam os investimentos na camada pré-sal. Em geração de energia elétrica, os programas de investimento das empresas possuem elevada estabilidade, visto que estão atrelados a contratos celebrados de fornecimento de energia realizados pelo Governo. O cumprimento dos compromissos de oferta de energia contratada e o custo de obtenção de licenças – de instalação, de operação e ambiental – geram um custo significativo para a interrupção de investimentos já iniciados.Em telecomunicações, os investimentos também são muito firmes, tanto por conta da forte concorrência das empresas pela introdução de novos produtos/serviços, como pela necessidadede atualização tecnológica – o que demandará inversões significativas na 3ª geração (3G) da telefonia móvel, em TV digital e na utilização do Wimax (sistema sem fio que oferece banda larga à distância). Finalmente, o compromisso do Governo com o PAC - Programa de Aceleração do Crescimento – deverá manter elevados os investimentos em saneamento e em rodovias.Mapeamento mostra que poucos investimentos foram cancelados por conta da crise6 O elevado peso desses setores no conjunto da formação bruta de capital fixo contribui de modo importante para explicar a relativa robustez dos investimentos mapeados.O segundo grupo é constituído tanto pelos setores da indústria e da infraestrutura cujos investimentos tendem a ser mais afetados pela crise - extrativa mineral, siderurgia, papel e celulose, automotivo – quanto pela construção residencial. Esse grupo representa 52% domapeamento de agosto de 2008 e foi responsável por 28% da formação bruta de capital fixo em 2007. No que toca à indústria extrativa mineral, a queda na construção civil da China, nos meses seguintes ao agravamento da crise internacional, aponta para um cenário de menores preços e demanda por minerais metálicos. Observa-se, no 7 A revisão para baixo de 10% nos investimentos em eletroeletrônica foi considerada pequena frente à gravidade da crise nternacional. Posição em Ago/08 Firmes1- Indústria e Infraestrutura 890,2 769,3 ; Investimentos Mantidos 624,5 620,4 Petróleo e Gás 269,7 - 269,7 ; Energia Elétrica 141,1 -141,1 ; Telecomunicações 77,8 -77,8 ; Saneamento 49,4 - 49,4; Rodovias 27,8 -26,7 ; Eletroeletrônica ** 27,0 - 24,0 ; Petroquímica 23,7 - 23,7 ; Indústria da Saúde *** 8,0 - 8,0 .Investimentos Reduzidos pela Crise Internacional 194,7 -104,9Extrativa Mineral 72,3- 48,0; Siderurgia 60,5 - 24,5; Automotivo 35,3 - 23,5; Papel e Celulose 26,7 - 9,0 71,0 43,9 ; Sucroalcooleiro 28,5 - 19,7; Ferrovias 28,9 17,0; Portos 13,6 - 7,2 ; 2- Construção 570,4 - 535,7 ; Construção Residencial 570,4 - 535,7 ; TOTAL 1.460,6 - 1.305,0 ** Inclui software *** Inclui fármacos, equip. médico-hospitalares, hemoderivados e vacinas, e reagente para diagnósticosTabela 2: Investimentos Mapeados no Brasil (2009/2012)Setores Investimentos Reduzidos pela Crise Internacional Fonte: BNDESInvestimentos 2009-12 (R$ Bilhões)Posição em Dez/08 Investimentos Reduzidos por Outros Fatores 7 entanto, que vários projetos estão associados à concessão pública. Nesses casos, a obtenção de licenças representa um elevado custo afundado (sunk cost), estimulando a não paralisação dos investimentos.Em que pese a reavaliação, o montante de R$ 48 bilhões de investimentos previstos para 2009/2012 na extrativa mineral é semelhante aos R$ 47 bilhões investidos pelo setor entre 2004 e 2007. Algumas empresas necessitam realizar investimentos por conta de esgotamentode minas. No caso da Vale, por exemplo, a estimativa de investimentos é compatível com seu plano de crescimento orgânico, anunciado pela empresa em seu orçamento de investimentospara 2009. Os setores de siderurgia e papel e celulose, que vinham apresentando crescimento de investimentos bem acima da média da indústria, estão tendo que reavaliar seus projetos por conta da forte reversão na trajetória dos preços de aço e de celulose no mercado internacional.Em papel e celulose, apenas um terço (33%) dos investimentos mapeados em agosto de 2008 podem ser considerado como firmes. Essa reavaliação, no entanto, devese mais à não onfirmação e a adiamentos de projetos, do que propriamente aos cancelamentos. A revisão nos nvestimentos também foi significativa em veículos automotores. No entanto, o cenário mais pessimista sobre as perspectivas de investimento para 2009/2012, de R$ 23,5 bilhões, ainda é bem superior aos R$ 15 bilhões investidos pelo setor entre 2004 e 2007. De fato, nos nove primeiros meses de 2008, o setor estava operando acima de seus níveis normais de utilização da capacidadeinstalada, com até três turnos de trabalho durante 7 dias por semana. Por este motivo, as empresas estavam pensando em ampliar significativamente seus investimentos.Em setembro de 2008, esse ciclo de inversões estava em curso. Entretanto, a perspectiva de construção de novas fábricas deixou de existir no médio prazo.No que tange à construção r e s i d e n c i a l , embora exista um montante significativode projetos já contratados e em fase inicial de obras, minimizando, em parte, os impactosda crise, a estimativa é de que haja uma desaceleração dos investimentos no setor, a ser mais sentida no 2º semestre de 2009. A forte retração das vendas de aços laminados ao longo do último trimestre de 2008 sinaliza um panorama menos favorável para o ano de 2009.Finalmente, o terceiro grupo é composto pelos setores com elevados volumes de investimentos considerados não firmes, motivados por outros
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