Mercado interno vai sustentar crescimento da economia em 2010, conclui BC Kelly Oliveira Repórter da Agência Brasil .
Brasília - O crescimento da economia em 2010 será de 5,8%, segundo o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje (22) pelo Banco Central. Na avaliação do BC, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma dos bens e serviços produzidos no país, será sustentando exclusivamente pelo desempenho da demanda interna.
De acordo com o relatório, o “crescimento anual do PIB deverá refletir a ocorrência de desempenhos favoráveis em todos os setores da economia”. A expansão da atividade agropecuária está estimada em 3,7%.
O setor industrial deverá crescer 7,6% em 2010, com ênfase na alta de 8,8% projetada para a indústria de transformação. A indústria da construção civil deverá crescer 6,4%, “favorecida pelo ambiente de retomada dos investimentos e pela continuidade das obras no âmbito de programas governamentais específicos e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”.
A estimativa de expansão da indústria extrativa mineral ficou em 6,4%, por conta dos “impactos do maior dinamismo da economia mundial sobre os segmentos petróleo e minério de ferro”. A produção e distribuição de eletricidade, gás e água deverá aumentar 4,8%, no ano.
Para o setor de serviços, a estimativa de crescimento é de 5%, o que incorpora as projeções de crescimento para os segmentos de intermediação financeira, 7,2%, favorecido pela continuidade de crescimento do crédito. Também há projeção de crescimento de 6,5% para o comércio e de 6,4% para transporte, armazenagem e correio.
O BC também espera por crescimento de 6,1% no consumo das famílias, “evolução consistente com as perspectivas de continuidade das melhoras no mercado de trabalho e de preservação da trajetória benigna da inflação”.
Na avaliação do BC, os investimentos – Formação Bruto da Capital Fixo – devem apresentar crescimento de 15,8%, influenciados pela recuperação das expectativas e de obras de infraestrutura. A expansão do consumo do governo está projetada em 2,9%. Com isso, a contribuição da demanda interna para o resultado anual do PIB em 2010 ficou em 6,9 ponto percentual.
As exportações e as importações devem apresentar crescimento de 12% e 20,5%, respectivamente, o que refletirá “a retomada gradual da economia mundial e a consolidação de novo ciclo de crescimento na economia brasileira”. Assim, a contribuição do setor externo para o PIB será negativa em 1,1 ponto percentual.'
Tuesday, December 22, 2009
FECHAMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA NO ANO 2009
BC reduz para 0,2% projeção de crescimento da economia em 2009 Kelly Oliveira Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Banco Central (BC) reduziu a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma dos bens e serviços produzidos no país, de 0,8% para 0,2%, segundo o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje (22).
De acordo com o BC, a redução “reflete o impacto mais acentuado dos recuos esperados para a agropecuária, de -1,2% para -4,3%, e para a indústria, de -3,3% para -5%”. No setor de serviços, a expectativa é de elevação de 0,1 ponto percentual, para 2,8%.
Segundo o relatório, pela ótica da demanda, estão projetadas contribuições anuais nula e de 0,2 ponto percentual, respectivamente, para as demandas interna e externa – esta apresenta o primeiro resultado positivo desde 2005.
A expectativa da demanda interna reflete as estimativas para o consumo das famílias, 3,8%, do consumo do governo, 3,5% e para a Formação Bruta de Capital Fixo, -9,9%. Por sua vez, “a contribuição do setor externo evidencia os recuos projetados para as exportações, 11,1%, e para as importações, 12,8%”.
O relatório destaca que essa alteração na projeção para o ano incorpora os resultados do terceiro trimestre divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar da menor projeção para o ano, no último trimestre as perspectivas do BC “são de que ocorra nova aceleração do crescimento, considerada a comparação com o trimestre anterior”.
Na avaliação do BC esse movimento “será associado ao reequilíbrio dos estoques, que se reduziram por quatro trimestres consecutivos, à continuidade do crescimento do emprego e da renda e aos efeitos defasados da flexibilização das políticas monetária [taxa básica de juros], fiscal e creditícia.
Inflação fica em 4,3% neste ano, projeta BC Kelly Oliveira Repórter da Agência Brasil
Brasília - A inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fica em 4,3% neste ano, 0,1 ponto percentual maior do que o valor projetado em setembro. A projeção consta do Relatório Trimestral de Inflação divulgado hoje (22) pelo Banco Central. Ao final de 2010, segundo as estimativas, a inflação subirá para 4,6%, o mesmo patamar em que encerrá 2011. A projeção é feita com base no cenário de referência, em que o BC considera que a taxa básica de juros, a Selic, será mantida em 8,75% ano ano e o dólar permanecerá em R$ 1,75.O BC também divulga a projeção do cenário de mercado, com base na trajetória de estimativas dos analistas para a taxa Selic e a de câmbio. Desta vez, a projeção para 2009 é igual ao cenário de referência (4,3%). Para o final de 2010 e de 2011, as estimativas do cenário de mercado são de 4,5% e 4,3%, respectivamente. O IPCA é o índice escolhido pelo governo para acompanhar a meta de inflação, que tem como centro 4,5%, com limite inferior de 2,5% e superior de 6,5%, em 2009 e nos próximos dois anos.',
Brasília - O Banco Central (BC) reduziu a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma dos bens e serviços produzidos no país, de 0,8% para 0,2%, segundo o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje (22).
De acordo com o BC, a redução “reflete o impacto mais acentuado dos recuos esperados para a agropecuária, de -1,2% para -4,3%, e para a indústria, de -3,3% para -5%”. No setor de serviços, a expectativa é de elevação de 0,1 ponto percentual, para 2,8%.
Segundo o relatório, pela ótica da demanda, estão projetadas contribuições anuais nula e de 0,2 ponto percentual, respectivamente, para as demandas interna e externa – esta apresenta o primeiro resultado positivo desde 2005.
A expectativa da demanda interna reflete as estimativas para o consumo das famílias, 3,8%, do consumo do governo, 3,5% e para a Formação Bruta de Capital Fixo, -9,9%. Por sua vez, “a contribuição do setor externo evidencia os recuos projetados para as exportações, 11,1%, e para as importações, 12,8%”.
O relatório destaca que essa alteração na projeção para o ano incorpora os resultados do terceiro trimestre divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar da menor projeção para o ano, no último trimestre as perspectivas do BC “são de que ocorra nova aceleração do crescimento, considerada a comparação com o trimestre anterior”.
Na avaliação do BC esse movimento “será associado ao reequilíbrio dos estoques, que se reduziram por quatro trimestres consecutivos, à continuidade do crescimento do emprego e da renda e aos efeitos defasados da flexibilização das políticas monetária [taxa básica de juros], fiscal e creditícia.
Inflação fica em 4,3% neste ano, projeta BC Kelly Oliveira Repórter da Agência Brasil
Brasília - A inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fica em 4,3% neste ano, 0,1 ponto percentual maior do que o valor projetado em setembro. A projeção consta do Relatório Trimestral de Inflação divulgado hoje (22) pelo Banco Central. Ao final de 2010, segundo as estimativas, a inflação subirá para 4,6%, o mesmo patamar em que encerrá 2011. A projeção é feita com base no cenário de referência, em que o BC considera que a taxa básica de juros, a Selic, será mantida em 8,75% ano ano e o dólar permanecerá em R$ 1,75.O BC também divulga a projeção do cenário de mercado, com base na trajetória de estimativas dos analistas para a taxa Selic e a de câmbio. Desta vez, a projeção para 2009 é igual ao cenário de referência (4,3%). Para o final de 2010 e de 2011, as estimativas do cenário de mercado são de 4,5% e 4,3%, respectivamente. O IPCA é o índice escolhido pelo governo para acompanhar a meta de inflação, que tem como centro 4,5%, com limite inferior de 2,5% e superior de 6,5%, em 2009 e nos próximos dois anos.',
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